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sexta-feira, 15 de setembro de 2017

DEADPOOL (Deadpool) EUA, 2016 – Direção Tim Miller – elenco: Ryan Reynolds, Morena Baccarin, T. J. Miller, Karan Soni, Ed Skrein, Michael Benyaer, Stefan Kapicic, Brianna Hildebrand, Style Dayne, Kyle Cassie, Taylor Hickson, Isaac C. Singleton Jr., Jed Rees, Hugh Scott, Gina Carano, Rob Hayter – 108 minutos  

  POLITICAMENTE INCORRETO E USA DE HUMOR NEGRO DA MELHOR QUALIDADE

"Deadpool" não é apenas um anti-herói. É um anti-filme-de-super-herói na essência. E isso é uma ótima notícia. Os filmes de super-herói nunca mais serão os mesmos depois dele. Acredite em tudo o que você eventualmente leu a respeito do filme. Ryan Reynolds queria um filme bem ácido e conseguiu, e comemorou quando o filme pegou a classificação indicativa mais restrita do órgão responsável norte-americano. E, embora muitas cenas tenham sido divulgadas até a estreia, o melhor ainda foi mantido inédito. Tem também muita ação e é outro trunfo do longa de estreia do diretor Tim Miller (até então mais conhecido por seu trabalho de supervisor de efeitos especiais de “Scott Pilgrim Contra o Mundo). A violência é usada numa escala compatível com a do humor. Numa direção oposta à do frenesi de Michael Bay, por exemplo, aqui é possível “apreciar” cada detalhe dos embates, muitas vezes, em câmera lenta mesmo.


O filme é extremamente politicamente incorreto e usa de humor negro e muitas vezes grosseiro. Porém se assume assim de cara. Usa a teoria do caos do próprio protagonista a seu favor, já que a cabeça de Deadpool não regula muito bem. O público deve se animar para se entregar aos prazeres alegremente auto-depreciativos, pois o filme é assustadoramente engraçado e é a vitrine no cinema para a mais anárquica das criações de histórias em quadrinhos da Marvel. O maior acerto está no roteiro brilhante da dupla Rhett Reese e Paul Wernick (‘Zumbilândia’), repleto de piadas de cunho sexual, metalinguagem abusiva, linguagem nerd etc. Ryan Reynolds e a equipe de cineastas do filme acertam, criando uma atmosfera caótica, que testa todos os seus limites e é bastante fiel ao espírito jovial dos quadrinhos, cuja irreverência é contagiante. Um filme altamente diferente e divertido!! Vale o ingresso.  



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