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quinta-feira, 3 de novembro de 2011

39º Lugar - A UM PASSO DA ETERNIDADE (From Here To Eternity) EUA, 1953



OS 100 MELHORES FILMES DE TODOS OS TEMPOS!!

39º Lugar - A UM PASSO DA ETERNIDADE (From Here to Eternity) EUA, 1953 – Direção de Fred Zinnemann – elenco: Burt Lancaster, Montgomery Clift, Deborah Kerr, Frank Sinatra, Donna Reed, Ernest Borgnine, Jack Warden, George Reeves, Mickey Shaughnessy, John Dennis, Phillip Ober, Harry Bellaver, Tim Ryan – 118 minutos.

É um dos filmes mais famosos dos anos 1950 e se tornou um clássico absoluto da história do cinema. Causou escândalo por causa da cena do beijo na praia, entre Burt Lancaster e Deborah Kerr vivendo um idílio amoroso proibido. A personagem de Deborah Kerr era a de uma mulher casada com um militar de alta patente, que o traía com outro. Foi considerado o beijo mais ousado do cinema. Uma cena extremamente ousada e sensual para a época. Foi o primeiro filme a igualar a notável marca de ...E O VENTO LEVOU (1939), catorze anos antes – ganhou 8 Oscars, incluindo Melhor Filme do Ano, Melhor Direção (Fred Zinnemann), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Fotografia, Melhor Ator Coadjuvante (Frank Sinatra), Melhor Atriz Coadjuvante (Donna Reed, em uma interpretação iluminada), Melhor Montagem e Melhor Som. Foi ainda indicado em mais cinco categorias: Melhor Ator (Burt Lancaster e Montgomery Clift), Melhor Atriz (Deborah Kerr), Melhor Trilha Sonora e Melhor Figurino (preto e branco). Frank Sinatra recebeu o Oscar com o papel que marcou a sua “volta” aos cinemas, em participação que se afirma ter sido comprada pela Máfia. Foi outro escândalo, mas que até hoje ninguém conseguiu provar nada. Verdade ou mentira, O PODEROSO CHEFÃO (1972), de Francis Ford Coppola, conta bem esse episódio e de forma bastante contundente. O filme é recheado de seqüências clássicas. Além da famosa cena do beijo na praia, há a brilhante seqüência do ataque-surpresa dos japoneses a Pearl Harbor, que mistura cenas de ação muito bem dirigidas com material de cinejornais da época.



A trama conta que, em 1941, Robert E. Lee Prewitt (Montgomery Cliff, numa performance magnífica) pede transferência do exército e vai parar na base militar de Schofield, no Havaí. Seu novo capitão, sabendo que ele é um exímio boxeador, deseja que ele faça parte da equipe de boxe, mas ele se recusa terminantemente. Irritado, o capitão consegue que seus subordinados transformem a vida do novo recruta em um inferno. Paralelamente, o Sargento Warden (Burt Lancaster), ouvindo histórias que a esposa do capitão procura relações extra-conjugais por ter sérios problemas no casamento, começa a se interessar por ela e acaba sendo correspondido. Para complicar a situação na base, Maggio (Frank Sinatra), um amigo de Prewitt, é vítima de Fatso (Ernest Borgnine), um sádico sargento, e Prewitt se apaixona por uma prostituta. Mas, enquanto todos estes acontecimentos têm andamento, algo muito mais grave está para acontecer: o ataque japonês a Pearl Harbor. Além dos prêmios do Oscar, recebeu outras premiações. No Globo de Ouro ele ganhou nas seguintes categorias: Melhor Diretor e Melhor Ator Coadjuvante (Frank Sinatra). Ganhou um Prêmio Especial no Festival de Cannes. Ganhou o Prêmio de Melhor Filme do Ano no Bafta. A atriz Joan Crawford recusou-se a participar de A UM PASSO DA ETERNIDADE por ter odiado os figurinos do filme. Na época do lançamento surgiu um rumor de que todas as cenas em que o ator George Reeves aparecia foram retiradas do filme na edição final, já que nas pré-estréias realizadas o público o reconhecera como sendo o intérprete do Superman na TV. De acordo com o diretor Fred Zinnemann, o roteirista Daniel Taradash e o diretor-assistente Earl Bellamy, tais rumores são falsos e todas as cenas gravadas por Reeves foram incluídas no filme.



A UM PASSO DA ETERNIDADE foi filmado no Havaí durante 41 dias, com um custo de 2 milhões de dólares. O Exército Norte-Americano – que estava insatisfeito com a culpa que o romance atribuía ao sistema militar – concordou em cooperar com a produção se algumas mudanças fossem feitas na história de James Jones. Entre as concessões estava o destino do Capitão Dana Holmes. No romance o personagem recebe uma promoção por suas ações; no filme, Holmes é demitido do serviço. Essa poderosa adaptação do romance de James Jones foi brilhantemente interpretada por um elenco de primeira grandeza. Publicado em 1951, é um romance best-seller de 850 páginas. É uma rude, brutal e cruel visão sobre a vida militar nos dias que antecederam ao ataque a Pearl Harbor. “A Um Passo da Eternidade” foi considerado um livro impossível de ser levado às telas, mas Harry Cohn, Presidente da Columbia, pagou 87 mil dólares pelos direitos e estava determinado a conservar ao máximo o espírito do romance. Apesar do time de criação estar firmemente definido, a escolha dos cinco personagens principais do filme mostrou ser tão controversa quanto a história. Montgomery Clift, no auge da beleza, dá um show em uma interpretação histórica. Perdeu injustamente o Oscar de Melhor Ator para William Holden em INFERNO Nº 17. É uma obra-prima marcante, onde paixão e tragédia colidem numa base militar no dia fatídico de 07 de dezembro de 1941. Poderoso! Inesquecível! Perfeito! Um filme notável e absolutamente soberbo!!!! Permanece como um exemplo brilhante da verdadeira arte de fazer cinema!!

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