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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

14º Lugar - UM LUGAR AO SOL (A Place in the Sun) EUA, 1951



OS 100 MELHORES FILMES DE TODOS OS TEMPOS!!

14º Lugar - UM LUGAR AO SOL (A Place in the Sun) EUA, 1951 – Direção George Stevens – Elenco: Montgomery Clift, Elizabeth Taylor, Shelley Winters, Anne Revere, Keefe Brasselle – 122 minutos.

George Eastman (Montgomery Clift), um jovem ambicioso, vai trabalhar na fábrica de um rico tio. Ele acredita que esta oportunidade pode levá-lo a um futuro melhor, mas apesar de ter sido avisado para não se envolver com nenhuma funcionária, ele começa a se encontrar com Alice Tripp (Shelley Winters), uma humilde moça que trabalha na linha de montagem. Ele é finalmente introduzido na alta sociedade e se apaixona por Angela Vickers (Elizabeth Taylor), uma rica, bela e sofisticada jovem e é correspondido. Assim, decide se distanciar de Alice, mas a pobre funcionária não aceita esta situação com passividade, principalmente quando descobre que está grávida. Ele se conscientiza que a operária pode frustrar seus planos de ascensão social e assim surge a idéia de matá-la. Ganhou 6 Oscars, nas seguintes categorias: Melhor Diretor (George Stevens), Melhor Fotografia - Preto e Branco, Melhor Figurino - Preto e Branco, Melhor Edição, Melhor Trilha Sonora e Melhor Roteiro. Recebeu ainda três indicações, nas seguintes categorias: Melhor Filme (perdeu injustamente para SINFONIA DE PARIS), Melhor Ator (Montgomery Clift, perdeu para William Holden, também uma injustiça grave) e Melhor Atriz (Shelley Winters). Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Filme - Drama.



Esta é a segunda adaptação cinematográfica de “An American Tragedy”, de Theodore Dreiser. Em 1931, Josef Von Sternberg já havia adaptado o romance para a tela. Nessa história de um triângulo amoroso, cujas pontas são George (Montgomery Clift), Alice (Shelley Winters) e Angela (Elizabeth Taylor), temos a chance de flagrar um dos momentos mais memoráveis do cinema americano, com interpretações soberbas do trio central. Não por acaso, era o filme preferido de Charles Chaplin. Foi um daqueles anos em que o Oscar de melhor filme não coincidiu com o de melhor diretor: SINFONIA DE PARIS, de Vincente Minnelli, levou a estatueta máxima; mas foi George Stevens, com UM LUGAR AO SOL, o eleito na categoria de realização. Através da paixão dramática (trágica, como diz o título de Dreiser) do par ElizabethTaylor / Montgomery Clift, Stevens filmava a teia simbólica de uma América interior em que a verdade do amor se confronta com o aparato das aparências sociais e morais.
Genuíno exemplo do mais puro classicismo de Hollywood, UM LUGAR AO SOL rapidamente entrou na galeria dos filmes capazes de refletir as convulsões do imaginário coletivo. A história de um operário com sonhos de ascensão social, que engravida uma colega de trabalho e depois se apaixona por uma jovem rica, que também se apaixona por ele e a antiga namorada ameaça atrapalhar esse romance e por isso ele pensa em assassiná-la, resultou em um filme belíssimo e extraordinário. Temos a oportunidade de ver um Montgomery Clift no seu apogeu. Um dos mais importantes e maiores filmes da história do cinema. Absolutamente importante e extraordinário!!

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