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sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

VIVA: A VIDA É UMA FESTA (Coco) EUA, 2017 – Direção Lee Unkrich e Adrian Molina – com as vozes de Anthony Gonzalez, Gael García Bernal, Benjamin Bratt, Alanna Ubach, Renee Victor, Jaime Camil, Alfonso Arau, Herbert Siguenza, Gabriel Iglesias, Lombardo Boyar, Ana Ofelia Murguía, Natalia Cordova-Buckley, Selene Luna, Edward James Olmos, Sofía Espinosa – 105 minutos

                 UMA JORNADA DE AMADURECIMENTO EM DOIS MUNDOS 


O que chama mais atenção a esta nova animação, no entanto, é ser o primeiro filme da Disney totalmente no México e dedicado à cultura mexicana. Desde o início, o filme apresenta diversos elementos do país e seu povo como os mariachis, as telenovelas e a devoção ao Dia dos Mortos. “Viva – A Vida é Uma Festa” é apresentado através dos olhos do menino Miguel de forma perspicaz e inocente. Apesar da proibição musical, ele mantém sua paixão em um esconderijo onde toca sua viola quebrada e assiste às apresentações do seu grande ídolo já falecido Ernesto de la Cruz (Benjamin Bratt).

Existem filmes que conseguem fazer com que o espectador se sinta mais leve depois de assisti-los. “Viva – A Vida é uma Festa” é um deles: traz uma sensibilidade única para tratar de temas complexos como morte, de uma maneira que não subestima os espectadores e, ao mesmo tempo, não assusta os mais jovens que não têm tanta experiência em lidar com perdas. Isso dá ao filme uma linguagem tradicional. A jornada de Miguel é clássica - um garoto que precisa lutar pelo seu direito de cantar e no caminho aprende valiosas lições sobre perdão e legado -, o que se reflete no visual do filme. A qualidade técnica da animação, capaz de recriar texturas com profundidade, se sobressai a sua inventividade estética. 


As decisões tomadas são esperadas e seguras, seja no design dos personagens ou no contraste entre os tons terrosos do mundo dos vivos e o colorido do mundo dos mortos. É o que afasta o filme da assinatura de um estúdio conhecido pela inovação visual, subtexto complexo e profundidade psicológica de personagens variados, sejam brinquedos, formigas, peixes ou idosos rabugentos. É um dos filmes mais visualmente impressionantes da Pixar e talvez de todas as animações em computação gráfica já feitas. Você se sente no meio da multidão que povoa as diferentes regiões da cidade, entende como cada uma delas funciona e imagina que suas pessoas amadas que partiram estão se divertindo por lá, já que você se lembra delas com carinho. Extremamente alegre, divertido e deslumbrante!! 



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