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sexta-feira, 30 de março de 2018

O FILHO DE DEUS (Son of God) EUA, 2014 – Direção Christopher Spencer – elenco: Diogo Morgado (Jesus), Darwin Shaw (Pedro), Roma Downey (Maria, mãe de Jesus) , Sebastian Knapp (João), Amber Rose Revah (Maria Madalena), Joe Wredden (Judas), Greg Hicks (Pôncio Pilatos), Simon Kunz (Nicodemus), Joe Coen (José), Leila Mimack (jovem Maria), Fraser Ayres (Barrabás), Anas Chenin (Lázaro), Daniel Percival (João Batista), Idrissa Sisco (Simão Cirineu), Noureddine Aberdine (José de Arimatéia), Sana Mouziane (Martha), Patrice Naiambana (Balthazar) – 138 min

                          O IMPÉRIO ERA DELES... O REINO ERA SEU


A vida de Jesus Cristo já foi contada inúmeras vezes pelo Cinema, e sob as mais variadas interpretações. Desde o didatismo minucioso de “Jesus de Nazaré” (1977), com mais de cinco horas de duração e dirigido por Franco Zeffirelli, até a sanha violenta de Mel Gibson em “A Paixão de Cristo” (2004). Em “O Filho de Deus” (2015), dirigido pelo estreante no cinema Christopher Spencer, a proposta é oferecer ao público cristão um relato convencional do Novo Testamento. Ou seja, não é preciso temer interpretações dúbias ou ousadas. A proposta aqui é acompanhar a vida de Cristo (Diogo Morgado) a partir dos relatos de João (Sebastian Knapp), narrador da história. Após uma breve passagem por fatos marcantes do Velho Testamento, como a gênese, Moisés e Abraão, a narrativa logo salta para Jesus já adulto. 


“O Filho de Deus” é o típico filme bíblico feito para fieis. A ideia é mostrar de forma glorificada as ações e o sofrimento de Jesus, sem tentar uma nova visão dos textos do livro sagrado. Quem não é religioso deve ter dificuldades para aguentar as mais de duas horas de duração; mas, quem acredita piamente nas Escrituras Sagradas vai ser capaz de tirar algo positivo do filme.

Fica bastante claro que há uma boa pesquisa histórica por trás da produção e, num ano de épicos bíblicos como se mostrou 2014, é natural que os produtores conseguissem financiamento para levar algo assim adiante. Portanto, quando falamos da colocação das personalidades históricas, de Herodes a Pilatos, temos uma correta inserção política e de atitude em cena, bem como todo o figurino romano, real ou cerimonial, com exceção dos figurantes, que aparecem vestindo ou usando coisas que não seriam inventadas ou usadas pelo menos até final do século I d.C. A atriz inglesa Roma Downey é uma das produtoras e faz o papel de Maria. Seus closes e olhares marejados sempre são emoldurados por um belo manto azul – destacando o rosto da atriz. Enquanto, Maria Madalena (Amber Rose Revah) sempre aparece desprovida de qualquer traço de beleza. Aliás, aqui, estranhamente é chamada apenas de Maria. É só mais um dos paradoxos de um filme feito para ser lançado numa Sexta-Feira Santa.

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