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domingo, 25 de março de 2018

BENJAMIN – O DESPERTAR DE UM JOVEM INOCENTE (Benjamin – Les Mémoires d’un Puceau) – França, 1968 – Direção de Michel Deville – elenco: Catherine Deneuve, Pierre Clémenti, Michel Piccoli, Michèle Morgan, Francine Bergé, Anna Gäel, Catherine Rouvel, Odile Versois, Angelo Bardi, Sacha Briquet, Jacques Dufilho – 103 minutos  

      O MÁXIMO EM REQUINTADA SENSUALIDADE!! UMA OBRA-PRIMA!! 


A indústria francesa de cinema já teve presença mais forte no mundo. Nos anos 1950 e 1960, por exemplo, o Cinema Francês era muito visto pelo grande público brasileiro. Nomes como Jean Paul Belmondo, Alain Delon, Jean-Louis Trintignant ou Brigitte Bardot eram superstars da mesma forma que Matt Damon, Gal Gadot, Meryl Streep, Brad Pitt, Tom Cruise ou Julia Roberts também são hoje, protagonizando filmes comerciais distribuídos por grandes companhias ou mesmo grandes estúdios norte-americanos que compravam os direitos internacionais de obras de François Truffaut ou Louis Malle.  Ao longo dos últimos 30 anos, o alcance do cinema comercial francês diminuiu dramaticamente, muito embora a França ainda marque presença com filmes de qualidade, mas quase invariavelmente rotulados de "filmes de arte". Às vezes, o simples fato de um filme ser francês o coloca dentro dessa nublada definição, hoje, no Brasil. Foi exatamente nessa remota época da idade de ouro do cinema francês, mais precisamente no Natal de 1969, que foi lançado aqui em São Paulo BENJAMIN, O DESPERTAR DE UM JOVEM INOCENTE. 


Um filme de exuberante beleza e sofisticada caracterização. Trata-se da história da iniciação amorosa e sexual de um jovem  órfão de 17 anos, na França do Século XVIII. Instruído pelo Conde Saint German (grande atuação de Michel Piccoli) e “auxiliado” pela inocência de uma mocinha também órfã e pura (brilhante interpretação da bela Catherine Deneuve), o jovem começa a ter os seus primeiros momentos de erotismo e desenvolvimento de sua sexualidade.  No papel-título está Pierre Clementi, que conquistou o mundo em A BELA DA TARDE (1967), novamente com Catherine Deneuve. No elenco  tem ainda a grande veterana Michèle Morgan, numa exuberante performance; Francine Bergé, Anna Gaël, Catherine Rouvel, entre outros. Essa é uma delicada comédia sentimental, muito valorizada pelo seu requinte e sofisticação. Michel Deville ocupa um lugar de destaque no cinema da aclamada Nouvelle Vague. Um filme esplendidamente realizado, cheio de interpretações notáveis, um roteiro notavelmente costurado, uma fotografia belíssima e uma direção extraordinária. É um filme deliciosamente agradável de assistir, cheio de beleza, encantamento e muito charme. Irresistivelmente belo!!!!!! 

Grande destaque para a brilhante atuação de Catherine Deneuve, uma das mais belas e talentosas atrizes do cinema europeu. Ela é acima de tudo um dos maiores ícones femininos da arte francesa. Nascida em 1943 e batizada como Catherine Dorléac, estreou nas telas ainda adolescente, no filme “Les Collegiennes”, de 1956. Sua irmã mais velha, a então popular atriz Françoise Dorléac, abriu-lhe o caminho do estrelato, mas morreu num acidente de carro em 1967. Nos anos 1960, Catherine Deneuve alcançou a fama em filmes bem distintos de três cineastas de prestígio: o musical OS GUARDA-CHUVAS DO AMOR (Les Parapluies de Cherbourg, de Jacques Demy, 1964); o thriller psicológico REPULSA AO SEXO (Repulsion, de Roman Polanski, 1965) e o drama surrealista A BELA DA TARDE (Belle de Jour, 1967, de Luis Buñuel). Em 1968, ela estrela BENJAMIN – O DESPERTAR DE UM JOVEM INOCENTE, que marcou toda uma geração. Este está entre os filmes mais belos do cinema francês. Merece ser redescoberto!!!!!




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