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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

COM AMOR, VAN GOGH (Loving Vincent) Inglaterra / Polônia, 2017 – Direção Dorota Kobiela e Hugh Welchman – elenco: Douglas Booth, Jeremy Flynn, Robert Gulaczyk, Saoirse Ronan, John Sessions, Josh Burdett, Aidan Turner, Robin Hodges, Holly Earl, Chris O’Dowd, Piotr Pamula, Cezary Lukaszewicz, - Animação – 94 min

            UM AUTÊNTICO TRABALHO INCRIVELMENTE REALIZADO!! 


Poucos filmes representam uma declaração de amor tão intensa a um artista quanto esta animação arrebatadora. A começar pela forma como foi conceituado: estreando a técnica da animação a partir de pinturas a óleo, seguindo o mesmo estilo do próprio homenageado. Ou seja, mais do que contar sua história era necessário apresentá-la sob seu ponto de vista tão particular, que fez com que o pintor se tornasse cultuado após sua morte. O resultado, visualmente falando, é deslumbrante.


Uma fascinante viagem pelo universo do mestre pós-impressionista que não se esgota em si mesmo, ou seja, a técnica é o meio para contar uma história e transmitir algo que vai além da experiência sensorial. (Marcelo Janot -Jornal O Globo)


O que mais impressiona na cinebiografia animada não é a colcha de retalhos da história, e sim a técnica empregada. Pintado a mão por mais de cem artistas, o filme é um deleite aos olhos do espectador. (Papo de Cinema – Matheus Bonez)


O trabalho minucioso feito por Kobiela e Welchman para transformar algumas telas mais apreciadas do artista em cenas animadas é impressionante de se ver. Para quem não sabe do que se trata, a proposta do filme — que na verdade é uma animação — foi visualmente tratá-lo como se tivesse sido pintado pelo próprio Van Gogh, imitando seu estilo inconfundível, suas cores, suas pinceladas. Para realizar com maestria essa empreitada participaram de sua realização nada mais que 125 pintores, que reproduziram em óleo sobre tela cada frame, cada fotograma anteriormente filmado. Para cinéfilos veteranos, talvez isso não pareça especialmente original e lembre um pouco o recurso utilizado em O Homem Duplo (A Scanny Darkly). Mas há diferenças nas técnicas empregadas e no caso de Com Amor, Van Gogh se sobressai o impacto visual causado pela técnica inconfundível do pintor holandês. Além disso, em diversas sequências da animação é possível reconhecer a reprodução de muitos de seus mais famosos quadros, que são incorporados dentro da narrativa. Ao final do filme, para aqueles que não saem apressadamente do cinema. Os créditos finais reservam ainda uma interessante particularidade sobre a produção do filme, que não se deve perder


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