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sábado, 23 de dezembro de 2017

A FELICIDADE NÃO SE COMPRA (It’s a Wonderful Life) EUA, 1946 – Direção Frank Capra – elenco: James Stewart, Donna Reed, Lionel Barrymore, Gloria Grahame, Thomas Mitchell, Henry Travers, Beulah Bondi, Ward Bond, Frank Faylen, Samuel S. Hinds, H. B. Warner, Frank Albertson, Todd Karns, Virginia Patton, Charles Williams, Sarah Edwards, Lillian Randolph, Robert J. Anderson, Ronnie Ralph, Jean Gale, Jeanine Ann Roose, Danny Mummert, Georgie Nokes, Sheldon Leonard, Ray Walker, Carol Coombs, Karolyn Grimes, Larry Simms, Jimmy Hawkins – 130 minutos

Uma encantadora fábula de Natal que é uma celebração da amizade e do poder transformador de cada indivíduo no seio de sua comunidade.


Este grande clássico é o tipo de filme que conseguiu sobreviver com o passar dos anos. Mais que isso, é o tipo de clássico que ficou ainda melhor com a idade, pelo seu visionário conteúdo que o tornou um dos mais belos filmes já realizados. Não que ele seja de fortes conflitos, tensão dramática constante ou recheado de cenas para fazer chorar. É o tipo que acerta nos conceitos mais básicos que todo ser humano deveria ter: compaixão, solidariedade, amor verdadeiro, honestidade etc. É impressionante o fato de um filme de 1946 falar sobre a ganância do ser humano e valores da vida e ver que isso se mantém até hoje, e numa escala ainda pior. “A Felicidade Não se Compra” é certamente um dos filmes mais inspiradores da Era de Ouro de Hollywood. É uma adaptação de The Greatest Gift, conto do escritor americano Philip Van Doren Stern, publicado em 1943. O filme é considerado a maior obra-prima do diretor Frank Capra, responsável por outros clássicos inesquecíveis como “Aconteceu Naquela Noite” (1934), “O Galante Mr. Deeds” (1936), “Do Mundo Nada se Leva” (1938) e “A Mulher Faz o Homem” (1939).


Lançado em 1946, o filme localiza-se após uma conturbada guerra mundial, época em que o cinema era um entretenimento de escapismo diante de uma sociedade desolada. Nesse cenário, as obras de Frank Capra promoviam uma visão iluminada sobre a vida, projetando uma inspiração motivacional que tocava a sensibilidade do público em tempos árduos. O filme se tornou um representante icônico de história natalina com uma mensagem inspiradora ao abordar um anjo que, para ganhar suas asas, tem a missão de ajudar um empresário deprimido com problemas financeiros. Como seu argumento é fabular, envolvendo uma trama que transita entre realidade e fantasia, é natural a comparação com outra história cuja base é semelhante: O Conto de Natal, de Charles Dickens. Em ambas as histórias, a data cristã do nascimento de Jesus é o ambiente no qual as personagens estão inseridas em sua trajetória modificadora. A popularidade do filme aumentou exponencialmente com o passar dos anos, muito em função da televisão, onde costumava ser exibido com frequência, principalmente no período natalino. Ainda que o próprio diretor nunca tenha pensado no filme como uma fábula de Natal, “A Felicidade Não se Compra” veio a se tornar um dos maiores “filmes natalinos” de todos os tempos. A mensagem edificadora da história é um dos grandes trunfos desse clássico. 


“A Felicidade Não se Compra” é, ao lado de “O Mágico de Oz” (1939) e de “De Ilusão Também se Vive” (1947), um dos filmes de fantasia mais importantes do cinema clássico de Hollywood. A encantadora fábula de Natal é uma celebração da amizade e do poder transformador de cada indivíduo no seio de sua comunidade. Algumas das cenas do filme permanecem impactantes na memória afetiva de muita gente. Com toda essa inocência terna e sincera, é até hoje um dos mais belos filmes do mundo, pois trata de temas importantes com simplicidade e de maneira tocante sem nunca parecer piegas ou infantil. Seus personagens estão perfeitos e não caem na antipatia, e ainda funcionam como o perfeito exemplo de como uma boa pessoa pode ser. Em um mundo capitalista de como era o de 1946, pós-crise de 1929 e o início da reconstrução após a Segunda Guerra Mundial, devíamos refletir em pleno século XXI sobre o que Capra queria nos dizer naquele tempo, sobre os verdadeiros valores da vida. Até hoje o filme é visto, mas parece que ainda ninguém aprendeu a lição. Obra-prima absoluta e imortal!!


  ACLAMADO COMO UM DOS MAIS BELOS FILMES DE TODOS OS TEMPOS!!


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