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domingo, 29 de outubro de 2017

A INOCENTE FACE DO TERROR (The Other) EUA, 1972 – Direção Robert Mulligan – elenco: Uta Hagen, Diana Muldaur, Chris Udvarnoky, Martin Udvarnoky, Norma Connolly, Victor French, Loretta Leversee, Lou Frizzell, Portia Nelson, Jenny Sullivan, John Ritter, Jack Collins, Clarence Crow – 108 minutos

UM DOS FILMES MAIS CARREGADOS DE INTENSIDADE DRAMÁTICA DOS ÚLTIMOS 50 ANOS!! ABSOLUTAMENTE ASSUSTADOR E TENSO!! 

É um dos mais extraordinários filmes de terror psicológicos já feitos pelo cinema e um dos mais carregados de intensidade dramática dos últimos 50 anos. Realizado numa década onde outros dois gigantes do terror assombraram plateias do mundo inteiro: “O Exorcista” (1973) e “A Profecia” (1976), “A Inocente Face do Terror” pode ser comparado ou avaliado na mesma proporção desses dois citados clássicos. Com direção competente e segura de Robert Mulligan (que realizou em 1962 “O Sol é Para Todos” e em 1971 “Houve Uma Vez... Um Verão”), o filme possui um toque sobrenatural e prioriza o desenvolvimento de personagens. Com roteiro de Thomas Tryon, adaptado de seu próprio livro, trata-se uma obra-prima do cinema de suspense, um dos mais desconcertantes clássicos do terror psicológico. A história se passa em 1935, numa comunidade rural norte-americana, em Connecticut, em uma fazenda. Niles e Holland Perry são gêmeos idênticos e, supostamente, estão por trás de eventos sinistros que estão ocorrendo na região. O diretor sugere mais do que mostra e isso faz toda a diferença. 


Histórias de crianças em filme de terror nunca foram novidades nem na vida real nem nos cinemas e muitas são conhecidas do público, como as crianças do clássico “Os Inocentes” (1960), com Deborah Kerr; os irmãos em “Os Que Chegam Com a Noite” (1972), com Marlon Brando; o menino sinistro de “A Profecia (1976), com Gregory Peck; o adolescente perturbado de “Precisamos Falar Sobre o Kevin” (2011), com a Tilda Swinton; as crianças de “Todas as Noites às Nove” (1967), com Dirk Bogarde; e “Os Meninos” (1976); as meninas de “O Espírito da Colmeia” (1973) entre outras. São sempre retratadas como crianças lindas e ingênuas, com aparência acima de qualquer suspeita, mas, na verdade, escondem um lado tenebroso. 


O filme aqui em questão ganha pontos por esconder ao máximo a revelação, sem que o espectador possa imaginar a real situação do protagonista e os motivos que o levaram a ficar nessa condição. Também é eficiente no sentido de mostrar que um dos meninos não nasceu ruim, ele se tornou, e sua personalidade ruim foi alimentada indiretamente por algo sinistro e devastador. Um dos gêmeos é a cara da bondade, é muito querido por todos e muito gentil. Já o outro começa a demonstrar sinais de psicopatia desde cedo, fazendo brincadeiras sinistras que irritam os vizinhos e os familiares. Sem sombra de dúvida, é um dos filmes mais aterrorizantes do cinema e está entre os dez melhores filmes de terror de todos os tempos. Obrigatório 



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