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sexta-feira, 28 de outubro de 2016

DE REPENTE, NO ÚLTIMO VERÃO (Suddenly, Last Summer) EUA, 1959 – Direção de Joseph L. Mankiewicz – elenco: Montgomery Clift, Katherine Hepburn, Elizabeth Taylor, Mercedes McCambridge, Gary Raymond, Albert Dekker, Mavis Villiers, Patricia Marmont, Joan Young, David Cameron – 114 min

                     HOMENAGEM - 50 ANOS SEM MONTGOMERY CLIFT 



John Cukrowicz (Montgomery Cliff, ator que dispensa comentários), um conceituado neurocirurgião interessado em conseguir recursos para o hospital onde trabalha, conhece Violet Venable (Katherine Hepburn, confirmando porque foi considerada uma das dez maiores estrelas do cinema mundial), uma rica senhora da aristocracia que quer mandar fazer uma lobotomia (tirar um pedaço do cérebro) em Catherine Holly (Elizabeth Taylor, demonstrando a sua genialidade como atriz), uma sobrinha supostamente acometida de crises de loucura. Na verdade Violet  teme que Catherine revele a homossexualidade de Sebastian, o filho poeta de Violet, que morreu de forma violenta e misteriosa na Espanha. Há uma versão "oficial" do acidente, mas Catherine viu o que realmente aconteceu e assim sua tia tenta silenciá-la. É um dos grandes momentos desse trio de ouro: Liz (Elizabeth) Taylor, Kate (Katherine) Hepburn e Monty (Montgomery) Clift, atores de primeira grandeza, com interpretações marcantes. O elenco é notável nesse filme muito curioso e interessante. 



A história (um devaneio psicótico brilhante), uma adaptação da peça de Tennessee Williams (escritor notável de vários sucessos como “Gata em Teto de Zinco Quente” e “Um Bonde Chamado Desejo”), se desenrola em ritmo de suspense crescente e de uma forma claustrofóbica e tensa, culminando com um final contundente. O cineasta Joseph L. Manckiewicz, famoso por ter dirigido “A Malvada” (All About Eve – 1950), com Bette Davis (uma das grandes malvadas do cinema, mas que aqui, ironicamente, é a mocinha) – e também por ter quase destruído a FOX depois do estrondoso fracasso  do esplendoroso CLÉOPATRA (1963), realizou aqui um filme soberbo, com uma história absurda, mas aceitável. Por causa da censura da época, todas as referências ao homossexualismo são apresentadas de forma extremamente velada. Gore Vidal e Tennessee Williams, roteiristas do filme, acharam por bem fazer assim. Um absurdo esse tipo de coisa, mas a mentalidade retrógrada da época fazia essas aberrações. Recebeu três indicações ao Oscar 1960, nas seguintes categorias: Melhor Atriz (Katharine Hepburn), Melhor Atriz (Elizabeth Taylor) e Melhor Direção de Arte – Preto e Branco. Montgomery Clift e Elizabeth Taylor ainda atuaram juntos em outros dois filmes: “Um Lugar ao Sol” (1951) e “A Árvore da Vida” (1957). Um filme fascinante e envolvente, prendendo muito a atenção até o seu final!!


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