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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

3º Lugar - TRILOGIA "O PODEROSO CHEFÃO" (The Godfather Trilogy) EUA, 1972, 1974, 1990



OS 100 MELHORES FILMES DE TODOS OS TEMPOS!!

3º Lugar - TRILOGIA "O PODEROSO CHEFÃO" (The Godfather) EUA, 1972, 1974, 1990

O PODEROSO CHEFÃO (The Godfather) EUA, 1972 – Direção Francis Ford Coppola – Elenco: Marlon Brando, Al Pacino, James Caan, Robert Duvall, Diane Keaton, Talia Shire, Richard Castellano, John Cazale, Sterling Hayden, John Marley, Richard Conte, Al Lettieri, Al Martino, Morgana King, Gianni Russo, Abe Vigoda, Sofia Coppola – 171 min.

O maior fenômeno do cinema na década de 1970! Sacudiu as platéias do mundo inteiro, com uma história forte e intensa, contando a saga da família de Don Vito Corleone (papel soberbo de Marlon Brando, que foi premiado com o Oscar). Em Nova York, em meados dos anos 1940, o líder mafioso Vito Corleone resiste às pressões de outras famílias para que entre no ramo do narcotráfico. Ele quer conquistar respeitabilidade para sua família e seus negócios e confia no filho Michael, saído da Universidade, para sustentar essa fachada “limpa”. Ao contrário de Michael, o filho mais velho, Sonny, é violento e temperamental, mas os papéis dos dois sofrem uma reviravolta no curso da guerra entre famílias mafiosas rivais. Esta obra-prima épica de Francis Ford Coppola apresenta um Marlon Brando magnífico em um papel, que parece ter sido criado para ele. Foi premiado com o Oscar (como já citado acima), como o patriarca da Família Corleone, mas recusou o prêmio, protestando contra a discriminação feita pelo governo norte-americano e por Hollywood aos índios. Além de não comparecer à festa do Oscar, ele enviou uma atriz, cujo nome era Sacheen Littlefeather, que se fez passar por uma índia e leu um protesto. Tal atitude causou um mal-estar, mas Brando nunca voltou atrás. O diretor Francis Ford Coppola é um dos grandes nomes do cinema contemporâneo. Realizou filmes notáveis como AGORA VOCÊ É UM HOMEM (1969), A CONVERSAÇÃO (1974), APOCALYPSE NOW (1979), TETRO (2009) entre outros. Em O PODEROSO CHEFÃO ele mostra um arrepiante retrato da ascensão e queda do clã siciliano na América, magistralmente equilibrando a história entre a Família Corleone e o crime organizado no qual está envolvida. Baseado no livro de sucesso de Mario Puzo e com interpretações que consolidaram a carreira de Al Pacino, James Caan e Robert Duvall, este cruel e brilhante filme recebeu onze indicações ao Oscar e ganhou três, incluindo Melhor Filme do Ano, Melhor Ator (Marlon Brando) e Melhor Argumento (Roteiro Adaptado). Só não levou mais prêmios, porque em 1972 foi um ano forte e na disputa havia CABARET, (com Liza Minelli), que era um candidato fortíssimo e ganhou 09 Oscars. O elenco ainda tem atuações magníficas de Diane Keaton, Tália Shire, Richard Castellano, John Cazale, Sterling Hayden e o bebêzinho era nada menos que a hoje Sofia Coppola. O PODEROSO CHEFÃO é um dos melhores filmes dos anos 1970, na opinião unânime da crítica internacional. É uma verdadeira obra-prima! Um dos maiores filmes do cinema mundial! Imperdível e obrigatório!.



O PODEROSO CHEFÃO – 2ª PARTE (The Godfather – Part II) EUA, 1974 – Direção Francis Ford Coppola – Elenco: Al Pacino, Robert De Niro, Robert Duvall, Diane Keaton, Talia Shire, John Cazale, Lee Strasberg, Gastone Moschin, Bruno Kirby, Marianna Hill, James Caan, Morgana King, Abe Vigoda, Harry Dean Stanton, Gianni Russo, Danny Aiello, Roman Coppola, Sofia Coppola – 200 minutos.

Na história do cinema é muito raro encontrar seqüências de qualidade admirável. E raridade maior é a seqüência superar o filme original. O PODEROSO CHEFÃO PARTE II foi o primeiro a garantir essa qualidade e reverência sem precedentes junto à crítica e ao público. Coppola realiza sua primeira obra-prima (não desmerecendo a primeira parte da saga) que dá continuidade à história da família mais conhecida e consagrada da história do cinema: Os Corleone. Baseado na obra do escritor Mario Puzo (também co-roteirista), o diretor aplica estratégica e esteticamente a estrutura da narrativa paralela, filmando a origem e a sucessão de dois chefões que lideravam o clã dos Corleone. Desde o início do século XX, relata as raízes e motivações que formaram o primeiro “Don” – Vito Andolini Corleone – aos feitos de seu herdeiro Michael, ao nos revelar suas habilidades “gerenciais” e de “gestão”. Confrontando-se com problemas de “negócios”, que tornaram-no no temido, odiado e solitário mafioso em contraste a seu pai, que fora amado, respeitado e, logo, menos infeliz no comando da Cosa Nostra ítalo-americana, constrói-se aqui uma profunda análise de uma personalidade corrompida pelo dever atávico de proteção dos interesses e de seus entes mais próximos. Nesta seqüência, a ênfase no enredo é sobre Michael Corleone e se dá no período da caça às bruxas do Senado americano contra as facções imperiais do poder “paralelo”, fazendo a limpeza de imigrantes ilegais da honrada e “injustiçada” nação yankee; este momento histórico serve como uma espécie de elemento deflagrador da verdadeira personalidade do outrora patriótico, íntegro e encantador bom moço que, desde o término do primeiro filme, passamos a experimentar animosidade a Michael e seus métodos de execução à sua estirpe. E Vito Corleone é retratado de modo poético e amargamente nostálgico de sua infância na Sicília e nos tempos da imigração à terra da liberdade – uma questão politicamente atemporal –, desvelando as verdadeiras origens e facetas do American Way of Life, sem opacidades de uma realidade histórica que fora por vezes romanceada por seus maquiadores hollywoodianos.



Plasticamente, o filme apresenta, como no anterior, um visual épico e operístico. Sua fotografia característica, somada a uma direção de arte impecável, retrata fielmente o momento histórico e exprime ainda um tom obscuro e ligeiramente granulado, representando as trevas que ambientam as negociações abjetas do submundo norte-americano. Gordon Willis (diretor de fotografia) subexpõe o negativo que resulta, por pouca iluminação e baixa sensibilidade, em uma granulação e escurecimento da imagem, servindo pertinentemente à atmosfera proposta por Coppola. Sem esquecer o material sonoro, a música do filme destaca bem a origem étnica e o tema que sublinha o estilo da família Corleone. Um tema indelevelmente antológico composto por Nino Rota, cujas músicas são constantes nos filmes do também italiano e genial cineasta Federico Fellini. Nesta segunda parte, Carmine Coppola, pai do diretor, acrescenta suas composições à trilha sonora, cuidando especificamente das músicas e canções italianas que marcam a obra, fazendo com que elevem o filme a um status estético de uma ópera siciliana violenta e poética. Poucos filmes alcançam um patamar de obra mestra, que permeia a tênue camada entre arte e cultura de massa nas fitas da Meca do cinema e Coppola o faz magistralmente, entregando-nos história americana, drama e entretenimento popular. Posso afirmar que estes foram os primeiros blockbusters que ainda detinham qualidade artística. Destarte O PODEROSO CHEFÃO - PARTE II preenche o currículo de um dos maiores mestres e estetas do cinema que estaria, postumamente, a nos oferecer muito mais de seu brilhantismo e talento em suas obras subseqüentes que são, sem exageros, dignas de um consagrado gênio barroco. Absolutamente notável!!



O PODEROSO CHEFÃO – 3ª PARTE (The Godfather – Part III) EUA, 1990 – Direção Francis Ford Coppola – Elenco: Al Pacino, Andy Garcia, Diane Keaton, Talia Shire, Eli Wallach, Sofia Coppola, Joe Mantegna, George Hamilton, Bridget Fonda, Raf Vallone, Franc D’Ambrosio, Helmut Berger, Donal Donnelly, Richard Bright, John Savage, Al Martino, Don Novello, Vittorio Duse – 172 minutos.

Uma das maiores sagas da história do cinema se completa. Nesta terceira parte da trilogia épica dos Corleone, Al Pacino revive de forma brilhante o papel de Michael Corleone, o poderoso líder da família. Agora na casa dos sessenta anos, ele é dominado por duas obsessões: libertar sua família do crime e encontrar um sucessor adequado. O sucessor poderá ser Vincent (Andy Garcia), que também poderá ser a faísca que transformará a esperança de legitimidade de Michael em um inferno de violência mafiosa. Francis Ford Coppola dirige Al Pacino, Andy Garcia, Diane Keaton, Talia Shire, Eli Wallach, Sofia Coppola, Joe Mantegna e muitos outros, nesta empolgante e espetacular sequência, que magistralmente esplora os temas de poder, traição, vingança e amor.

Este é o filme que mostra o ápice e o fim da carreira e trajetória de Michael Corleone. Aqui, o personagem é apresentado já como um importante homem de negócios, da década de 1970-1980, e seu enredo se desenvolve em torno da luta de Michael para se livrar de seu passado ligado à mafia com vistas a procurar se tornar um investidor em nível mundial. Neste sentido, o filme mostra com fidelidade as lutas internas no mercado financeiro, bem como a ingerência de setores da sociedade acima de qualquer suspeita (como a cúpula da Igreja Católica no Vaticano) neste mercado financeiro mundial. O drama de Michael se desenrola na medida em que várias intrigas incluindo até representates do Vaticano o atingem e ele se vê forçado também a procurar reconstruir sua vida pessoal dilacerada por anos de práticas criminosas. Assim, dividido entre dois mundos e entre duas realidades sórdidas (o crime e a economia), toda a ação se concentra. No fim, uma frase que ilustra bem o coroar dessa trajetória está na Bíblia e diz: "De que vale a um homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma". Recebeu 7 indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme. Perdeu injustamente para DANÇA COM LOBOS, que é infinitamente inferior As filmagens começaram na Itália (inclusive na cinecittÁ) no dia 27 de novembro de 1989, onde se estenderam por cinco meses. As demais locações foram em Nova York. O diretor estourou o orçamento previsto, gastou 50 milhões de dólares, sendo que 20 milhões foram para os atores e equipe técnica. Coppola recebeu seis milhões de dólares mais a porcentagem de 15% da bilheteria. É um dos grandes filmes do cinema!! Obrigatório e imperdível!! Uma das mais importantes trilogias do cinema!!

Um comentário:

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