LOVE STORY
– UMA HISTÓRIA DE AMOR (Love Story) – EUA, 1970 – Direção Arthur Hiller – elenco:
Ryan O’Neal, Ali McGraw, Ray Milland, John Marley, Tommy Lee Jones, Russell
Nype, Katharine Balfour, Sydney Walker, Robert Modica, Walker Daniels, Andrew
Duncan – 99 minutos
AMAR É NÃO TER JAMAIS QUE
PEDIR PERDÃO!!
Muito possivelmente o
filme mais romântico já feito, LOVE STORY quebrou todos os recordes de
bilheterias mundiais no começo dos anos 1970, desafiando a percepção da
indústria na época de que o romance nos filmes estava fora de moda.
Absolutamente belo e inesquecível!!!
Um dos mais
românticos filmes já realizados, e também um dos mais populares do Cinema. É a
história de um grande amor que sensibilizou toda uma geração. Foi o filme de
maior sucesso da Paramount no início dos anos1970; recebeu sete indicações ao
Oscar, incluindo Melhor Filme e ganhou um pela magnífica trilha sonora de
Francis Lai. No decorrer das filmagens, seus realizadores perceberam que faziam
algo tão especial que Erich Segal foi simultaneamente escrevendo o famoso
romance baseado em seu próprio roteiro. Ryan O'Neal e Ali MacGraw também foram
indicados ao Oscar e tornaram-se astros da noite para o dia, por sua comovente
interpretação de um casal que quebra barreiras sociais, casa-se e finalmente
enfrenta a maior crise possível. O
"determinismo mágico" dos filmes hollywoodianos é virado de cabeça
para baixo. LOVE STORY é um "determinismo mágico às avessas" e não é
tão ingênuo quanto parece.
Com a sua mensagem de
que “Love means never having to say you’re sorry” (Amar é não ter jamais que
pedir perdão), o filme trouxe uma mensagem de esperança nos bons valores de
humanidade num período marcado pela guerra e uma extrema violência. O cinema norte-americano é conhecido pelos seus finais felizes, especialmente
os filmes românticos. Na narrativa clássica, as pessoas encontram um obstáculo
bem definido e o resolvem no final; mas LOVE StORY não é assim, mesmo sendo um
grande sucesso de público nos EUA. Tudo segue a fórmula infalível dos filmes
românticos, mas desde o começo, o fatalismo é evidente. Todo o filme é um
flashback, com Oliver (Ryan O’Neal) sentado na neve pensando em tudo o que
aconteceu desde o seu encontro com Jenny (Ali MacGraw). O começo do filme é
espetacular. "O que se pode dizer de uma garota que morreu aos 25 anos?
Que era talentosa, que tinha um grande futuro pela frente? Que gostava de
Bach?". Ou seja, desde então, já sabemos da morte de Jenny.
O final infeliz e a dissolução do núcleo familiar da
classe alta norte-americana reflete que LOVE STORY não é tão ingênuo quanto
parece. O filme revela uma faceta de decomposição do "american way of
life". Claro que é um filme romântico, comercial, à moda dos estúdios
norte-americanos, mas apresenta algumas características que nos faz pensar
sobre as transformações do modo de vida e das aspirações dos novos adultos
americanos. O desencantamento, o ódio e a procura por uma identidade própria
que os liberte do domínio dos pais é retratado com muita sensibilidade pelo diretor. Considerado
por muitos como o filme mais romântico do cinema, LOVE STORY comoveu multidões
durante anos e merece ser recordado. Para ser visto e revisto sempre!! Belo Inesquecível, Obrigatório!!
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