UMA
MULHER FANTÁSTICA (Una Mujer Fantastica) Chile, 2017 – Direção Sebastián Lelio –
elenco: Daniela Veja, Francisco Reyes, a cadela Diabla, Luis Gnecco, Aline
Küppenheim, Nicolás Saavedra, Amparo Noguera, Trinidad González, Néstor
Cantillana, Alejandro Goic, Roberto Farias, Sergio Hernández, Eduardo Paxeco,
Cristián Chaparro, Antonia Zegers – 104 minutos
UM
FILME QUE NOS LEVA A REFLETIR SOBRE A EMERGÊNCIA DO RESPEITO ÀS DIFERENÇAS. É
UM LINDO DRAMA DE QUEM LUTA PARA SER QUEM É
A
comovente interpretação de Daniela Veja é a principal força do filme, pilar
sobre o qual o cineasta constrói a trama. Tudo acontece em torno da
protagonista, dessa mulher que, antes de reivindicar, infelizmente precisa se
colocar em certas posições por saber de antemão as ressalvas sociais à sua
natureza transexual. (Marcelo Müller – Papo de Cinema)
Um dos momentos mais bonitos é quando a vemos
encontrando uma forte ventania, cuja intensidade vai, aos poucos, aumentando.
Ela se inclina com força contra a ferocidade dos ventos e consegue se manter em
pé. É uma cena linda, triste, uma metáfora perfeita da vida de quem
constantemente se vê na posição de lutar pelo direito de ser quem é. (Gabriela
Ruic – Revista Exame)
Uma Mulher
Fantástica é um recorte realista e intimista, uma
exposição de situações pelas quais qualquer mulher trans passa em sua rotina,
dos preconceitos velados aos mais violentos, e até a omissão que torna algumas
pessoas cúmplices de atos transfóbicos. No centro disso tudo, está Marina
Vidal, cantora que, enquanto tenta superar a perda de seu amado Orlando,
precisa lidar com o ódio de seus familiares preconceituosos e a insensibilidade
das autoridades que cuidam dos desdobramentos legais do falecimento de Orlando.
É uma obra de sutilezas, que encontra na força dos olhares e expressões de sua
protagonista o impacto dramático necessário para que o público seja
conquistado. É um filme capaz de falar por imagens. (Matheus Fiore – Plano Aberto)
O filme passa em revista a série em aparência infindável de
preconceitos alimentados pela sociedade e por todos nós, que fazemos parte
dessa sociedade em seu conjunto. Marina é retratada de maneira discreta, sóbria
e com toda a dignidade. (Luiz Fernando zanin Oricchio – Jornal O Estado
de São Paulo)
"Uma Mulher Fantástica" presenteia seu público com uma
produção de forte teor social, o que por si só já é louvável. Contudo, o filme
é o que se pode imaginar do resultado de uma imersão de Hitchcock no tema da
transfobia. (Edu Fernandes – Preview)
Pode ser um filme oportuno para seu tempo, mas é a sua intemporalidade,
bem como suas profundidades de compaixão, que o qualificam como um dos
grandes. (The Guardian)
INDICADO AO OSCAR 2018 CATEGORIA MELHOR FILME ESTRANGEIRO
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