UM LUGAR AO SOL (A Place in the Sun) EUA, 1951 – Direção George
Stevens – Elenco: Montgomery Clift, Elizabeth Taylor, Shelley Winters, Anne
Revere, Keefe Brasselle, Herbert Heyes, Raymond Burr, Shepperd Strudwick – 122
minutos.
HOMENAGEM - 50 ANOS SEM MONTGOMERY CLIFT
UM DOS MAIS BELOS FILMES DA HISTÓRIA DO CINEMA!!!!
George Eastman (Montgomery Clift), um jovem ambicioso, vai trabalhar na
fábrica de um rico tio. Ele acredita que esta oportunidade pode levá-lo a um
futuro melhor, mas apesar de ter sido avisado para não se envolver com nenhuma
funcionária, ele começa a se encontrar com Alice Tripp (Shelley Winters), uma
humilde moça que trabalha na linha de montagem. Ele é finalmente introduzido na
alta sociedade e se apaixona por Angela Vickers (Elizabeth Taylor), uma rica,
bela e sofisticada jovem e é correspondido. Assim, decide se distanciar de
Alice, mas a pobre funcionária não aceita esta situação com passividade,
principalmente quando descobre que está grávida. Ele se conscientiza que a
operária pode frustrar seus planos de ascensão social e assim surge a idéia de
matá-la. Ganhou 6 Oscars, nas
seguintes categorias: Melhor Diretor (George Stevens), Melhor Fotografia -
Preto e Branco, Melhor Figurino - Preto e Branco, Melhor Edição, Melhor Trilha
Sonora e Melhor Roteiro. Recebeu ainda três indicações, nas seguintes
categorias: Melhor Filme (perdeu injustamente para SINFONIA DE PARIS), Melhor
Ator (Montgomery Clift, perdeu para William Holden, também uma injustiça grave)
e Melhor Atriz (Shelley Winters).
Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Filme - Drama.
Esta é a segunda
adaptação cinematográfica de “An American Tragedy”, de Theodore Dreiser. Em
1931, Josef Von Sternberg já havia adaptado o romance para a tela. Nessa
história de um triângulo amoroso, cujas pontas são George (Montgomery Clift),
Alice (Shelley Winters) e Angela (Elizabeth Taylor), temos a chance de flagrar
um dos momentos mais memoráveis do cinema norte-americano, com interpretações
soberbas do trio central. Não por acaso, era o filme preferido de Charles
Chaplin. Foi um daqueles anos em que o Oscar de
Melhor Filme não coincidiu com o de melhor diretor: SINFONIA DE PARIS,
de Vincente Minnelli, levou a estatueta máxima; mas foi George Stevens, com UM LUGAR AO SOL, o eleito
na categoria de realização. Através da paixão dramática (trágica, como diz o título
de Dreiser) do par ElizabethTaylor / Montgomery Clift, Stevens filmava a teia
simbólica de uma América interior em que a verdade do amor se confronta com o
aparato das aparências sociais e morais. Genuíno exemplo do mais puro
classicismo de Hollywood, UM LUGAR AO
SOL rapidamente entrou na galeria dos filmes capazes de refletir as convulsões
do imaginário coletivo. A história de um operário com sonhos de ascensão
social, que engravida uma colega de trabalho e depois se apaixona por uma jovem
rica, que também se apaixona por ele e a antiga namorada ameaça atrapalhar esse
romance e por isso ele pensa em assassiná-la, resultou em um filme belíssimo e
extraordinário. Temos a oportunidade de ver um Montgomery Clift no seu apogeu.
É um dos mais importantes e maiores filmes da história do cinema!!!!
Obrigatório e inesquecível!!!! Extraordinário e belo!!!!
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