quarta-feira, 12 de outubro de 2011
61º Lugar - OS CANHÕES DE NAVARONE (The Guns of Navarone) EUA, 1961
OS 100 MELHORES FILMES DE TODOS OS TEMPOS!!
61º Lugar - OS CANHÕES DE NAVARONE (The Guns of Navarone) EUA, 1961 – Direção de J. Lee Thompson – elenco: Gregory Peck, Anthony Quinn, David Niven, Stanley Baker, Anthony Quayle, Irene Papas, James Darren, Gia Scala, Richard Harris, James Robertson Justice – 156 minutos.
É um dos mais excitantes filmes já realizados! A história se passa durante a Segunda Guerra Mundial, na Grécia de 1943. Sabotadores das Forças Aliadas são designados para uma missão praticamente impossível: infiltrarem-se numa impenetrável ilha-fortaleza, dominada pelos nazistas, e destruir dois enormes canhões para que possam ser libertados dois mil soldados ingleses aprisionados. A destruição dos temidos canhões de Navarone dará aos aliados uma importante vantagem sobre o exército de Hitler. Considerado mundialmente como um dos melhores filmes de guerra de toda a história do cinema! Aclamado internacionalmente como a maior aventura clássica de todos os tempos! Ação explosiva e um suspense eletrizante no mais poderoso filme sobre a Segunda Guerra Mundial!.
Uma produção de primeira linha, abrilhantada pelo Oscar de Melhores Efeitos Especiais. Recebeu 7 indicações ao Oscar, incluindo Melhor Filme do Ano, Melhor Diretor (J. Lee Thompson), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Trilha Sonora (lindíssima), Melhor Som, Melhor Edição e o já citado de Efeitos Especiais. Só não ganhou o Oscar de Melhor Filme porque naquele ano havia AMOR, SUBLIME AMOR (West Side Story) –que era imbatível. Um elenco de estrelas de primeira grandeza, encabeçado por Gregory Peck (no auge de sua carreira), Anthony Quinn (fantástica interpretação), David Niven (sempre perfeito), e ainda Stanley Baker, Anthony Quayle, Irene Papas, James Darren, Gia Scala, Richard Harris, James Robertson Justice, entre outros. A Columbia Pictures adquiriu os direitos para o cinema do romance best-seller de Alistair MacLean “Os Canhões de Navarone” em 1957. Em setembro de 1958, o estúdio anunciou que gastaria 6 milhões de dólares – seu maior orçamento até aquela data – para trazê-lo às telas, convidando Carl Foreman (que produziu A PONTE DO RIO KWAI) para produzir e escrever o projeto. Foreman começou selecionando o elenco para OS CANHÕES DE NAVARONE pelos papéis masculinos. Apesar de ter cortejado inicialmente Cary Grant e Alec Guinness para os papéis de Capitão Keith Mallory e Cabo Miller, finalmente assinou com Gregory Peck e David Niven para os papéis principais. Eles se juntaram a Anthony Quinn, Stanley Baker, Anthony Quayle e James Darren.
Para dar ao filme apelo de bilheteria, Carl Foreman – com a permissão de Alistair MacLean (o escritor) – criou dois papéis femininos, Maria (com a interpretação soberba de Irene Papas) e Anna (Gia Scala). Após considerar as locações em Chipre, Foreman decidiu filmar as cenas externas em Rodes, na área da Ilha Dodecanese, no Mar Egeu. Para dirigir a aventura épica foi contratado J. Lee Thompson, um cineasta inglês que marcou por inovadora narrativa e apurado visual, duas qualidades perfeitas para OS CANHÕES DE NAVARONE. As filmagens começaram em abril de 1960, em Rodes, mudando-se depois para os Shepperton Studios, em Londres, para as cenas internas. A seqüência da tempestade foi filmada em um pequeno barco montado num tanque no estúdio. Para o clímax do filme, a destruição dos canhões, o diretor de arte Geoffrey Drake projetou uma “caverna com os canhões” – completa, com elevadores e equipamento – que foi construída em grandes dimensões (com 10 metros de altura) no estúdio de Shepperton. Três modelos em escala também foram construídos – 1,80m, 90 cm, 45 cm – cada um enquadrado por seis câmeras. Esta atenção para o detalhe deu ao filme o Oscar de 1961 de Melhores Efeitos Especiais. A produção terminou após cinco meses.
Sua estréia em junho de 1961 se tornou uma das maiores bilheterias do cinema. Elogiado unanimemente pela crítica internacional se tornou um sucesso estrondoso. Recebeu dois Globos de Ouro – Melhor Filme do Ano e Melhor Trilha Sonora (Dimitri Tiomkin). O público adorou OS CANHÕES DE NAVARONE, fazendo-o uma das maiores bilheterias do ano. Os norte-americanos deixaram uma fortuna de dólares nos cinemas, e no resto do mundo faturou mais do que o dobro, inclusive aqui no Brasil. Talvez a razão para esta extraordinária popularidade – que continua até hoje – foi melhor explicado pelo “Los Angeles Times” em 1961: “Os Canhões de Navarone, de Carl Foreman, é um dos melhores filmes do ano. E tem seu lugar entre os maiores filmes de suspense de todos os tempos”. Imperdível e espetacular!!
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