BANCANDO A AMA-SECA (Rock-a-Bye Baby) EUA,
1958 – Direção Frank Tashlin – elenco: Jerry Lewis, Marilyn Maxwell, Connie
Stevens, Salvatore Baccaloni, Reginald Gardiner, Hans Conried, Isobel Elsom,
James Gleason, Gary Lewis, Ida Moore, Hope Emerson, Alex Gerry, Mary Treen,
Judy Franklin – 103 minutos
JERRY LEWIS PÕE EM PRÁTICA O SEU HUMOR NONSENSE QUE TANTO LHE AGRADAVA
Após uma longa temporada
trabalhando ao lado de Dean Martin em filmes produzidos pela Paramount, Jerry Lewis deu início à carreira solo e pôde colocar em
prática o humor nonsense que tanto lhe agradava. Sob a direção de Frank
Tashlin, ele interpreta Clayton,
um técnico em eletrônica que nutre uma paixão por Carla, uma vizinha que se
tornou estrela de cinema. Ele, no entanto, tem sua vida alterada quando sua
musa lhe entrega suas trigêmeas para que tome conta enquanto ela termina as
filmagens de um épico. E aí começa uma sequência de situações engraçadas
envolvendo mamadeiras, ursinhos de pelúcia e fraldas.
Bancando a
Ama-Seca não faz propaganda enganosa. A cena em que apresenta Clayton para o
espectador dura quase oito minutos em função de uma mangueira fora de controle,
que molha e destrói casas. Jerry Lewis deita e rola, literalmente, pois atingiu a
sua meta: o público sabe que está ali para se divertir. E o auge dessa diversão
se dá quando ele, tentando enganar o avô das trigêmeas, interpreta vários papéis
dentro de uma televisão quebrada. O filme foi produzido em 1958, e por conta
disso tem tendências bem machistas, mesmo que o
protagonista assuma a responsabilidade de cuidar de três bebês sozinho.
Compreensível, já que Hollywood pode até bancar a moderninha, mas no fundo
alimenta sonhos de princesa, com direito a casamento e casa com jardim florido.
Jerry Lewis virou lenda do cinema com seus filmes de comicidade e, para ele, a
hilaridade sempre comandava o espetáculo. Excelente filme, merece ser visto e
revisto.
Como estão as trigêmeas o nome delas.parece que ninguém tem essa informação..
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