SUÍTE FRANCESA (Suite Française) Inglaterra / França
/ Canadá / Bélgica, 2014 – Direção Saul Dibb – elenco: Michelle Williams,
Kristin Scott Thomas, Matthias Schoenaerts, Margot Robbie, Sam Riley, Eric
Godon, Lambert Wilson, Deborah Findlay, Ruth Wilson, Vincent Doms, Simon Dutton
– 107 min
UM
DOS MOMENTOS MAIS TRISTES DA HUMANIDADE!!!!
A trama se passa numa pequena cidade francesa –
em que todos os habitantes falam inglês -, que é invadida por tropas alemãs
pouco depois da tomada de Paris pelo exército de Hitler. Lucille (Michelle
Williams) é uma mulher que vive com a sogra, Madame Angellier (Kristin Scott
Thomas), enquanto o marido luta na guerra. As duas vivem confortavelmente e
parecem alheias à realidade do conflito. Tudo muda com a chegada de franceses
fugidos de Paris e fica ainda pior quando tropas alemãs invadem o vilarejo. As
principais residências do local acabam obrigadas a abrigar soldados inimigos. É
quando Lucille e Madame Angellier são obrigadas a acolher Bruno von Falk
(Matthias Schoenaerts). Com o tempo, Lucille, que havia casado obrigada pelos
pais, começa a se interessar por Bruno, que se revela incomodada com certas
atitudes do exército alemão.
Os
acontecimentos da Segunda Guerra Mundial afetaram a vida de dezenas de milhões
de pessoas. Muitas perderam parentes queridos, como pais, filhos e cônjuges.
Diversas histórias de dor e sofrimento são até hoje reveladas pelos
descendentes dos que morreram em campos de batalha e/ou concentração. Mas,
também, histórias de amor acabaram surgindo num dos momentos mais tristes da
Humanidade. O filme Suíte Francesa conta
uma dessas histórias em meio à carnificina que se avolumava. Com uma produção
de época impecável e maravilhosa, o espectador com certeza se sentirá em uma
cidade no interior da França durante a época da Segunda Guerra. O diretor de
arte Michael Carlin está de parabéns, porque os detalhes fazem toda a diferença
em um filme deste tipo, e ele conseguiu dar uma uniformidade ao longa. Michael
já tinha trabalhado com o diretor do filme, o britânico Saul Dibb, em “A
Duquesa” (2008). A fotografia do diretor de fotografia, o espanhol Eduard Grau,
é outro caso à parte. Ele consegue trazer à tona os diferentes conflitos
existentes em uma pequena cidade ocupada entre sua população e os militares que
ocupam a localização. Ele posiciona as câmeras de maneira que possa mostrar
cada aspecto relevante desses vários conflitos. Um deles é entre a consciência
e os sentimentos. UM FILME SENSÍVEL E BELO!! MERECE SER VISTO!!
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