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sexta-feira, 11 de novembro de 2016

SUÍTE FRANCESA (Suite Française) Inglaterra / França / Canadá / Bélgica, 2014 – Direção Saul Dibb – elenco: Michelle Williams, Kristin Scott Thomas, Matthias Schoenaerts, Margot Robbie, Sam Riley, Eric Godon, Lambert Wilson, Deborah Findlay, Ruth Wilson, Vincent Doms, Simon Dutton – 107 min

                 UM DOS MOMENTOS MAIS TRISTES DA HUMANIDADE!!!!


A trama se passa numa pequena cidade francesa – em que todos os habitantes falam inglês -, que é invadida por tropas alemãs pouco depois da tomada de Paris pelo exército de Hitler. Lucille (Michelle Williams) é uma mulher que vive com a sogra, Madame Angellier (Kristin Scott Thomas), enquanto o marido luta na guerra. As duas vivem confortavelmente e parecem alheias à realidade do conflito. Tudo muda com a chegada de franceses fugidos de Paris e fica ainda pior quando tropas alemãs invadem o vilarejo. As principais residências do local acabam obrigadas a abrigar soldados inimigos. É quando Lucille e Madame Angellier são obrigadas a acolher Bruno von Falk (Matthias Schoenaerts). Com o tempo, Lucille, que havia casado obrigada pelos pais, começa a se interessar por Bruno, que se revela incomodada com certas atitudes do exército alemão. 


Os acontecimentos da Segunda Guerra Mundial afetaram a vida de dezenas de milhões de pessoas. Muitas perderam parentes queridos, como pais, filhos e cônjuges. Diversas histórias de dor e sofrimento são até hoje reveladas pelos descendentes dos que morreram em campos de batalha e/ou concentração. Mas, também, histórias de amor acabaram surgindo num dos momentos mais tristes da Humanidade. O filme Suíte Francesa conta uma dessas histórias em meio à carnificina que se avolumava. Com uma produção de época impecável e maravilhosa, o espectador com certeza se sentirá em uma cidade no interior da França durante a época da Segunda Guerra. O diretor de arte Michael Carlin está de parabéns, porque os detalhes fazem toda a diferença em um filme deste tipo, e ele conseguiu dar uma uniformidade ao longa. Michael já tinha trabalhado com o diretor do filme, o britânico Saul Dibb, em “A Duquesa” (2008). A fotografia do diretor de fotografia, o espanhol Eduard Grau, é outro caso à parte. Ele consegue trazer à tona os diferentes conflitos existentes em uma pequena cidade ocupada entre sua população e os militares que ocupam a localização. Ele posiciona as câmeras de maneira que possa mostrar cada aspecto relevante desses vários conflitos. Um deles é entre a consciência e os sentimentos. UM FILME SENSÍVEL E BELO!! MERECE SER VISTO!!


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