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domingo, 25 de fevereiro de 2018

TRAMA FANTASMA (Phantom Thread) EUA, 2017 – Direção Paul Thomas Anderson – elenco: Daniel Day-Lewis, Vicky Krieps, Lesley Manville, Sue Clark, Joan Brown, Gina McKee, Camilla Rutherford, Harriet Leitch, Ingrid Sophie Schram, Brian Gleeson, Maryanne Frost, Ellie Blackwell, Zarene Dallas, Philip Franks, Dinah Nicholson, Julie Duck, Amy Cunningham, Amber Brabant, Geneva Corlett, Juliet Glaves – 130 min.

                      NADA É O QUE PARECE!! ARREBATADORAMENTE BELO!!! 


Absurdamente prazeroso de assistir e ouvir, uma demonstração sem esforços de elegância da direção de fotografia e figurino até os personagens e o que eles dizem. (Ty Burr – Boston Globe)

À primeira vista, a estranheza cativante do humor e da elegância no roteiro são prováveis de manter sua atenção, mas depois você pode voltar para saborear as cores luxuosas, as performances polidas e o mistério romântico que mantém tudo unido. (A. O. Scott – New York Times)

Anderson criou um drama de época com uma surpreendente tonalidade fluida, e Daniel Day-Lewis e Vicky Krieps entregam performances reservadas que lentamente revelam significado profundo, transcendendo o potencial cliché do material para atingir algo muito além e mais misterioso sobre desejo, ambição e controle. (Tim Grierson – Screen International)


Com um notável refinamento – os impecáveis figurinos e direção de arte, a fotografia em 35 mm, as belíssimas peças ao piano da trilha sonora de Jonny Greenwood – "Trama Fantasma" surpreende ainda pela utilização, igualmente elegante, do humor. (Leonardo Ribeiro – Papo de Cinema)

É curioso ver um filme como “Trama Fantasma” nessa temporada de premiação, é quase um recado dado a todos os concorrentes, como se indagasse quais são seus reais interesses, o que realmente diz seu pensamento conceitual e formal, porque tudo isso é sobre aparências e o que existe além delas. Paul Thomas Anderson faz uma obra instigante, sinuosa e dissimulada nos melhores dos sentidos, uma obra que se diferencia numa produção onde tudo está sempre tão dado, Trama Fantasma é um filme sobre o prazer de esconder o jogo e o prazer de descobrir como revelá-lo. (Giovanni Rizzo – Observatório do Cinema)

Reynolds conhece Alma, apaixona-se e é correspondido, e a dinâmica que os dois estabelecem poderia, pelo hábito, seguir uma lógica de Pigmalião: Reynolds toma a humilde Alma como musa e a molda à sua semelhança. Trama Fantasma se recusa a se acomodar nessa expectativa, porém, e o filme de Paul Thomas Anderson se desenrola como um atraente exercício pendular de jogos de poder. (Marcelo Hessel – Omelete.com.br)


Se "Trama Fantasma" não é exatamente um triunfo narrativo, ele ainda consegue entregar, principalmente como uma evocação assombrada de entusiasmo, apetite e busca pela estética como seu campo mais raro. (Ann Hornaday – Washington Post)

Belo e surpreendente, “Trama Fantasma” é fantástico, apesar de difícil. Sua trama incomum gera muitas reflexões e incomoda quase constantemente, afinal apresenta um dos romances mais bizarros que você vai ver no cinema. E se você sair do filme sem saber ao certo se gostou, não se desespere, essa é a intenção, mas conforme você analisa cada detalhe, perceberá que tudo fica ainda melhor. (Daniel Reininger – Cineclick) 



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