TRAMA
FANTASMA (Phantom Thread) EUA, 2017 – Direção Paul Thomas Anderson – elenco:
Daniel Day-Lewis, Vicky Krieps, Lesley Manville, Sue Clark, Joan Brown, Gina
McKee, Camilla Rutherford, Harriet Leitch, Ingrid Sophie Schram, Brian Gleeson,
Maryanne Frost, Ellie Blackwell, Zarene Dallas, Philip Franks, Dinah Nicholson,
Julie Duck, Amy Cunningham, Amber Brabant, Geneva Corlett, Juliet Glaves – 130
min.
NADA É O QUE PARECE!!
ARREBATADORAMENTE BELO!!!
Absurdamente prazeroso de
assistir e ouvir, uma demonstração sem esforços de elegância da direção de
fotografia e figurino até os personagens e o que eles dizem. (Ty Burr – Boston Globe)
À primeira vista, a estranheza
cativante do humor e da elegância no roteiro são prováveis de manter sua
atenção, mas depois você pode voltar para saborear as cores luxuosas, as
performances polidas e o mistério romântico que mantém tudo unido. (A. O. Scott
– New York Times)
Anderson criou um drama de
época com uma surpreendente tonalidade fluida, e Daniel Day-Lewis e Vicky
Krieps entregam performances reservadas que lentamente revelam significado
profundo, transcendendo o potencial cliché do material para atingir algo muito
além e mais misterioso sobre desejo, ambição e controle. (Tim Grierson – Screen
International)
Com um notável refinamento –
os impecáveis figurinos e direção de arte, a fotografia em 35 mm, as belíssimas
peças ao piano da trilha sonora de Jonny Greenwood – "Trama Fantasma"
surpreende ainda pela utilização, igualmente elegante, do humor. (Leonardo
Ribeiro – Papo de Cinema)
É curioso ver um filme
como “Trama Fantasma” nessa temporada de premiação, é quase um recado
dado a todos os concorrentes, como se indagasse quais são seus reais
interesses, o que realmente diz seu pensamento conceitual e formal, porque tudo
isso é sobre aparências e o que existe além delas. Paul Thomas Anderson faz uma
obra instigante, sinuosa e dissimulada nos melhores dos sentidos, uma obra que
se diferencia numa produção onde tudo está sempre tão dado, Trama Fantasma é um filme sobre o prazer de esconder
o jogo e o prazer de descobrir como revelá-lo. (Giovanni Rizzo – Observatório do
Cinema)
Reynolds
conhece Alma, apaixona-se e é correspondido, e a dinâmica que os dois
estabelecem poderia, pelo hábito, seguir uma lógica de Pigmalião: Reynolds toma
a humilde Alma como musa e a molda à sua semelhança. Trama Fantasma se
recusa a se acomodar nessa expectativa, porém, e o filme de Paul Thomas Anderson
se desenrola como um atraente exercício pendular de jogos de poder. (Marcelo
Hessel – Omelete.com.br)
Se "Trama Fantasma" não é exatamente um
triunfo narrativo, ele ainda consegue entregar, principalmente como uma
evocação assombrada de entusiasmo, apetite e busca pela estética como seu campo
mais raro. (Ann Hornaday – Washington Post)
Belo e surpreendente, “Trama Fantasma” é fantástico, apesar de difícil. Sua trama
incomum gera muitas reflexões e incomoda quase constantemente, afinal apresenta
um dos romances mais bizarros que você vai ver no cinema. E se você sair do
filme sem saber ao certo se gostou, não se desespere, essa é a intenção, mas
conforme você analisa cada detalhe, perceberá que tudo fica ainda melhor.
(Daniel Reininger – Cineclick)
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