sexta-feira, 18 de novembro de 2011
26º Lugar - 2001: UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO (2001: A Space Odyssey) Inglaterra, 1968
OS 100 MELHORES FILMES DE TODOS OS TEMPOS!!
26º Lugar - 2001: UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO (2001: A Space Odyssey) Inglaterra, 1968 – Direção de Stanley Kubrick – elenco: Keir Dullea, Douglas Rain (Hal 9000 – voz), Gary Lockwood, Sean Sullivan, Robert Beatty, Margaret Tyzack, Leonard Rossiter, Daniel Richter, William Sylvester, Frank Miller – 139 minutos.
Dois astronautas estão a caminho de Júpiter, a bordo de uma espaçonave controlada por HAL 9000, o computador de inteligência artificial mais avançado já desenvolvido. Sua missão: desconhecida até chegarem a seu destino. Somente HAL 9000 conhece o real propósito dessa viagem... e fará de tudo para que os objetivos não sejam atingidos, em uma verdadeira batalha entre o homem e a máquina. Prepare-se para acompanhar uma aventura rumo ao desconhecido que começou há 4 milhões de anos atrás. Um mistério tão antigo quanto a existência humana. 2001 - UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO é um marco na história dos filmes de ficção-científica. Grande clássico da história do cinema, que é também a obra-prima do diretor Stanley Kubrick (o mesmo de filmes soberbos como LARANJA MECÂNICA, DR. FANTÁSTICO, SPARTACUS, NASCIDO PARA MATAR etc) e um dos melhores filmes de todos os tempos. Visualmente brilhante e tecnicamente perfeito, o filme chegou a ser profético ao mostrar, antes do homem chegar à Lua, que a Terra é azul e que no espaço não existe tempo. O filme, como pretendeu Kubrick, é realmente uma experiência visual, plasticamente inesquecível. Foi premiado apenas com um Oscar (Melhores Efeitos Visuais, dirigidos pelo próprio Kubrick com supervisão de, entre outros, Douglas Trumbull). A Academia de Hollywood cometeu uma das maiores injustiças da história em não indicá-lo a Melhor Filme do Ano. Uma injustiça tão grave que até hoje não houve perdão.
O filme começa com a Aurora do Homem (os primeiros 15 minutos) e depois passa para o homem já conquistando o espaço (uma mudança magnífica, sintetizada num único corte), durante a primeira viagem tripulada a Júpiter. É quando o supercomputador HAL 9000 enlouquece e tenta matar toda a tripulação. Mas o herói (Keir Dullea, em brilhante interpretação) muda de dimensão e chega até o mistério do monolito negro (que seria o símbolo de uma inteligência maior, possivelmente Deus), até renascer como um Novo Homem. Não é a toa que a trilha musical é “Assim Falou Zaratrusta” de Richars Strauss (uma música que fala de um novo homem). No Brasil - 2001, UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO foi lançado em abril de 1968, quase simultaneamente com os Estados Unidos. Chegou aqui em São Paulo e também no Rio de Janeiro antes das críticas estrangeiras. Por isso, a impressão do filme foi de total espanto. Dizia-se que os críticos ficaram frustrados por não ver nenhum marciano. O fato é que foi preciso algum tempo para se recomporem e descobrirem que 2001 - UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO é uma verdadeira obra-prima. É um espetáculo absolutamente deslumbrante e sempre obrigatório. Quem ainda não viu veja, porque nunca mais vai esquecê-lo.
Depois de descoberto, “2001” passou a ser louvado, escolhido como melhor filme do ano pelos críticos em São Paulo e Rio de Janeiro, onde organizaram um Simpósio de Ficção-Científica só para entregar o Monolito de Ouro ao autor Arthur C. Clarke. O diretor Stanley Kubrick, falando de seu filme, disse uma grande verdade: “2001 é tão perfeito tecnicamente que o próximo filme sobre viagens espaciais se quiser ser melhor terá de ser filmado nos próprios locais”. O extraordinário no filme foi sua importância profética. Foi realizado antes do homem chegar à Lua. A belíssima valsa Danúbio Azul foi redescoberta e se tornou desde então a música oficial dos lançamentos da Nasa. 2001 - UMA ODISSÉIA NO ESPAÇO custou 12 milhões de dólares e foi rodado na Inglaterra a partir do primeiro script de Kubrick e Arthur C. Clarke. O ponto de partida do filme foi o conto “The Sentinel”, de Clarke, que passou a ocupar apenas trecho da história (a viagem a Júpiter e o combate de HAL com os astronautas). O autor baseia todos seus escritos em três axiomas: 1) Quando algum cientista anuncia que alguma coisa é possível, ele provavelmente está certo. Quando anuncia que alguma coisa é impossível , provavelmente está errado. 2) A única maneira de definir os limites do possível é ir além deles, o caminho do impossível. 3) Qualquer tecnologia extraordinariamente avançada é indistinguível da magia. Ao assistirmos a esta obra-prima temos razão suficiente para colocá-la como um dos maiores clássicos do cinema do Século XX. Extraordinário e imperdível!!
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