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domingo, 25 de dezembro de 2011

1º Lugar - LAWRENCE DA ARÁBIA (Lawrence of Arabia) Inglaterra, 1962



OS 100 MELHORES FILMES DE TODOS OS TEMPOS!!

1º Lugar - LAWRENCE DA ARÁBIA (Lawrence of Arabia) Inglaterra, 1962 – Direção David Lean – elenco: Peter O’Toole, Omar sharif, Anthony Quinn, Alec Guinness, Anthony Quayle, Jack Hawkins, José Ferrer – 205 minutos.

Aclamado unanimementemente como o maior filme de toda a história do cinema. Indiscutivelmente é o melhor filme de todos os tempos. Todo filmado durante quase 300 dias, na Jordânia e em outras locações remotas, criou as mais fascinantes imagens do deserto já vistas no cinema. Ele construiu, ao longo de quatro décadas, a reputação de ser um dos mais belos espetáculos cinematográficos. É uma obra popular, mas de altíssima sofisticação intelectual. É o perfeito exemplo de que os filmes épicos conseguem se tornar melhores ainda com o decorrer do tempo. Grandioso e absolutamente belo, conta a história de uma das figuras mais fascinantes e lendárias da História do Século XX: o Tenente Thomas Edward Lawrence, o inglês que na Primeira Guerra Mundial conseguiu o feito de reunir sob o seu comando árabes de tribos diversas contra o domínio turco na região. Ao mesmo tempo em que consegue grandes vitórias, liderando os exércitos beduínos, ele também entra em confronto com seus superiores. Lawrence foi uma das personalidades mais enigmáticas e discutidas de sua geração. Ele se sentia mais à vontade em trajes de beduíno, era um humanista que comandava batalhas sangrentas e um homossexual que nunca assumiu e nem consumou sua condição.



Brilhante aluno de Oxford, arqueólogo, soldado, estrategista, escritor, herói desiludido e motociclista, ele foi um apaixonado pelo deserto que sonhou com a unificação das tribos árabes. Este sonho o levou a conduzi-las à vitória contra o exército turco, que era aliado dos alemães na Primeira Guerra Mundial. O filme é baseado na célebre biografia escrita por ele mesmo: Os Sete Pilares da Sabedoria. Na época do seu lançamento, para poder ter mais sessões, foi cortado em 20 minutos por imposição do produtor Sam Spiegel. Só em 1989, quando foi relançado em Cannes, com uma versão restaurada e minuciosamente recuperada pelo restaurador Robert Harris, foi finalmente apresentado em sua versão integral. Nenhum filme da era digital é páreo para LAWRENCE DA ARÁBIA. Trata-se de um indiscutível momento de superioridade do cinema, da sua magia, da sua grandiloqüência, brilho e sonoridade. Foi indicado a 10 Oscars, ganhou 07, inclusive de Melhor Filme do Ano. Peter O’Toole no papel título tem um desempenho magnífico e é considerado uma das maiores performances do cinema, foi indicado a melhor ator, mas perdeu absurdamente.



Na galeria dos coadjuvantes têm verdadeiras fortalezas: Alec Guinness, Omar Sharif, Anthony Quayle, Anthony Quinn, Jack Hawkins, José Ferrer. Um elenco de superioridade ímpar. O épico é simplesmente monumental, principalmente do ponto de vista de quem observa com detalhes e tem olho clínico para as percepções mais sutis. Ele faz justiça à dimensão quase sobrehumana da personagem. Lawrence possuía um frágil equilíbrio psicológico, perturbado tanto por perdas como por conquistas, um narcisismo quase arrogante e outras vezes quase infantil. É a obra-prima do diretor David Lean e merece lugar de destaque em qualquer filmoteca de colecionador. David Lean foi um dos maiores realizadores do cinema, ele tinha um estilo bastante acadêmico e muito majestoso, e possuía duas qualidades invejáveis nas quais ele era recordista: imaginação e ambição.



Com primorosa maestria, agarrou a chance de deslocar centenas de técnicos, atores e figurantes para paragens tão hostis e distantes, com o propósito de exibir um enigma sedutor, sem a pretensão nem a preocupação de resolvê-lo. É principalmente nisso que repousa a grandeza de Lawrence da Arábia (tanto filme como personagem). O filme se encerra numa atmosfera de desilusão e derrota. Um perceptível tom de dolorosa poesia permeia a narrativa, criando um forte elo entre o filme e o espectador. Mas ele está destinado a permanecer para sempre nas lembranças, primeiro por suas próprias qualidades e, segundo, pela restauração impecável, que trouxe a oportunidade de revê-lo completo e ampliado. LAWRENCE DA ARÁBIA permanece como o maior filme do cinema, a mais fascinante história de um mito, de uma lenda, cheia de controvérsias e mistérios. WINSTON CHURCHILL certa vez fez um comentário célebre: “Considero-o um dos mais maiores do nosso tempo. Eu não o imagino noutro lugar. Seu nome vai viver na história inglesa; permanecerá nos anais da guerra; e viverá nas lendas da Arábia”.

6 comentários:

  1. Assisti a este filme hoje na Band e gostei muito. Agora mesmo estava pesquisando a historia por trás do filme e é realmente impressionante. Parabéns pelo artigo.

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  2. Assisti a este filme hoje na Band e gostei muito. Agora mesmo estava pesquisando a historia por trás do filme e é realmente impressionante. Parabéns pelo artigo.

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  3. Que beleza...é uma história fascinante com um elenco da mais alta qualidade.Parabéns à Bandeirantes pela iniciativa.Valeu!

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  4. Assisti a esse impressionante filme pela primeira vez na década de 80 no "Corujão" da rede Globo e em 1° de janeiro, tive o prazer de revê-lo na Bandeirantes. Um dos melhores filmes que já vi com história e imagens encantadoras.

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