UMA
RAZÃO PARA VIVER (Breathe) Inglaterra, 2017 – Direção Andy Serkis – elenco:
Andrew Garfield, Claire Foy, Hugh Bonneville, Ed Speleers, Tom Hollander, David
Butler, Ben Lloyd-Hughes, Miranda Raison, Andre Jacobs, Camilla Rutherford, Terry Norton, Charles
Streeter, Penny Downie, Amit Shah, Jonathan Hyde, Emily Bevan, David Vilmot,
Stephen Mangan – 118 minutos
SEUS GESTOS VASTOS DE INSPIRAÇÃO
COMOVIDAMENTE CHEGAM AO CORAÇÃO
"Uma Razão para
Viver" é uma história inspiradora, bem contada, e essencialmente uma
biografia de um assunto muito meritório, com apenas algumas explosões de estilo
estilístico e um par de surpresas menores, na melhor das hipóteses. (Richard
Roeper – Chicago Sun-Times)
O filme traz uma história de
amor adorável, e embora ele abuse dos efeitos românticos até quase esquecer do
drama, Serkis executa um trabalho admirável atrás da câmera e Garfield e Claire
Foy trazem atuações muito boas. (Adam Chitwood – Collider)
Composto por divertidos e inacreditáveis trechos
de road movie e uma história real inspiradora e instrutiva
(que no entanto não sana as dúvidas mais práticas sobre a rotina com
tetraplegia), “Uma Razão Para
Viver” é mais um entre tantos dramas de época britânicos sem
personalidade, porém operante. Seu grande diferencial é a suavização do
romance, que em outras mãos certamente engoliria os desafios da vida
pós-poliomielite. (Taiani Mendes – Adoro Cinema)
Se
pararmos para pensar, muitos grandes atores de Hollywood já colocaram a mão na
massa e dirigiram seus próprios filmes. Clint Eastwood, Sean Penn, Angelina
Jolie, Ben Affleck, Tom Hanks, Mel Gibson e Robert Redford são bons exemplos, e
agora Andy Serkis pode se
considerar um integrante deste time. Arriscando-se do outro lado da câmera (o
ator é mundialmente conhecido por suas atuações através da captura de
movimentos em “O Senhor dos Anéis” e “Planeta dos Macacos”), Serkis já prova ser um bom condutor não só com a história
que conta mas também com seus atores/personagens – até porque, com Claire Foy e
Andrew Garfield, dificilmente o resultado seria negativo. (Barbara
Demerov – Cinematecando)
Uma Razão para Viver torna-se um
filme leve, algo que surge da surpresa desse longa não explorar de forma
inoportuna a condição de seu protagonista. Ao acompanhar suas tentativas de
voltar para casa, ou nas várias investidas para construir uma cadeira de rodas
com respirador – algo improvável para época, o filme vai se divertindo com as
aventuras daquele homem, como se cada passo fosse uma aventura. No filme de
Serkis a vida surge dessa maneira, não no diálogo chantagista com a morte, ou
na emoção superficial existente na exploração de uma doença. (Giovanni Rizzo –
Observatório de Cinema)