LOGAN
(Logan) EUA, 2017 – Direção James Mangold – elenco: Hugh Jackman, Patrick
Stewart, Dafne Keen, Boyd Holbrook, Stephen Merchant, Elizabeth Rodriguez,
Richard E. Grant, Eriq La Salle, Elise Neal, Quincy Fouse – 137 minutos
LOGAN
CHEGOU A SUA HORA
O
novo filme de Hugh Jackman - LOGAN -
já
é um marco no universo das adaptações cinematográficas dos quadrinhos. Repleto
de simbolismos, é uma verdadeira obra-prima no gênero. O diretor James Mangold opõe passado e presente, juventude e
velhice, saudosismo e novidade para fazer a passagem de bastão do icônico
Wolverine para a nova geração de Laura
Kinney / X-23 (Dafne Keen). Depois de 17 anos – e nove vezes no papel –, o filme é a despedida
que Jackman merecia. Um legado extremamente tocante que o personagem e
ator deixam para a menina e público que aprendeu com os filmes da franquia em
transformar a intolerância em aprendizagem. Um depoimento belíssimo que
emociona, assim como o último plano do filme que já nasceu como um dos mais
tocantes da sétima arte.
Como já foi dito acima, é uma verdadeira
obra-prima. LOGAN deixa de lado o super-herói e nos apresenta o homem,
humanizando o personagem em um drama que vai deixar muitos perplexos. É
a prova maior de que um filme de super-herói – se é que se pode rotulá-lo assim
– pode sim ser uma obra legítima, que traz de alguma forma algum tipo de
reflexão atual, discutindo neste caso o entorno da constante comutação.
Pode-se dizer também que é o filme mais dramático já feito sobre super-heróis.
É pesado e melancólico, mas não deixa de entreter e ainda é capaz de nos dar
esperança de que dias melhores virão. A cada vez que a violência explode
na tela, é incrivelmente satisfatória porque é bem construída, e também porque
o diretor James Mangold sabe estruturar cada uma das cenas. O coração do
filme está na inesperadamente tocante relação entre Xavier e Logan. Direto e
cheio de ação, preserva o idealismo estranho e exótico dos X-Men. E
mais, é o sonho daqueles que um dia ousaram sonhar com um Wolverine muito mais
próximo dos quadrinhos em personalidade e, ao mesmo tempo, é também uma ode aos
filmes de ação, em que a dinâmica e a técnica vinham associados a uma emoção
genuína e uma carga concreta de preceitos. Possui uma visão mais sombria
sobre Wolverine até hoje, e além disso apresenta o melhor tratamento que o
personagem recebeu nos cinemas em quinze anos, além dos anos em que Jackman assumiu
o papel. É, sem dúvida, o melhor filme da franquia!!! Merece ser
conferido e vale o ingresso!! Um grande filme!!! Poderoso e espetacular!!!
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