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quinta-feira, 7 de julho de 2011

OS DOCES BÁRBAROS (1976)



OS DOCES BÁRBAROS – Brasil, 1976 – Direção de Jom Tob Azulay – elenco: Gal Costa, Maria Bethânia, Baby Consuelo, Caetano Veloso e Gilberto Gil – 100 minutos.

Depois de 28 anos da estréia do documentário OS DOCES BÁRBAROS, do diretor Jom Tob Azulay, seu relançamento em outubro de 2004, nos cinemas, trouxe um misto de nostalgia e empolgação naqueles que presenciaram o sucesso do quarteto formado por Caetano Veloso, Maria Bethânia, Gal Costa e Gilberto Gil. São duas horas de música e entrevistas que culminam na canção hino hippie/tropicalista "Os Mais Doces Bárbaros", que não apenas evoca um grupo ícone da cultura nacional, mas remonta a idéia festiva e metafórica de contraste à efervescência política e engajada dos anos 1970.

Pelas lentes de Azulay, o espectador é transportado para a turnê nacional realizada pelo grupo em 1976, a mesma que gerou o único álbum do quarteto. Este detalhe é importante, pois os discos ao vivo ainda eram raros na época, e o registro sonoro deficiente era compensado por farto material inédito. Assim, toda a confecção desse trabalho é apresentada para o público por meio do filme. E lá estão todos os clássicos do quarteto: "Atiraste uma Pedra", "Pássaro Proibido", a homenagem a Rita Lee "Quando", entre apresentações no Canecão, no Rio de Janeiro, e no Anhembi, em São Paulo. A lista de canções e coreografias emocionantes se completa ainda com "Esotérico" e "Um Índio". Música, dança, drogas, álcool, composição, coreografias, tudo, enfim, é captado pelo olhar do diretor em seu polêmico filme. Mesmo a interrupção imprevista, em Florianópolis, quando Gil foi preso, julgado e condenado por porte de maconha - fazendo com que o grupo ficasse um mês sem apresentações -, está na produção, que agora foi relançada em versão remasterizada, com cenas inéditas.

A qualidade do som é um trabalho à parte. Depois de um ano e meio, o que a princípio era mono, tornou-se, agora, dolby digital (5.1). Uma transformação que garantiu uma qualidade superior à produção, perceptível já nos primeiros minutos de filme. Um investimento obrigatório, ao ser analisado o potencial comercial do filme. Se em 1976 OS DOCES BÁRBAROS foram recebidos com críticas pelo tom escapista que adotavam, na contracorrente da resistência da MPB ao regime militar, hoje eles se reencontram nas telas escuras do cinema, divertindo um público afeito aos devaneios metalinguísticos de Gilberto Gil e à ferocidade fisionômica e verbal de Bethânia. Caetano e Gal, à parte, fazem coro. Um filme documentário extremamente belo e inesquecível! Uma verdadeira obra-prima do nosso cinema brasileiro! Imperdível e obrigatório!

2 comentários:

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