quarta-feira, 13 de julho de 2011
EU SOU A LENDA (I Am Legend) 2007
EU SOU A LENDA (I Am Legend) EUA, 2007 – Direção de Francis Lawrence – Elenco: Will Smith, Alice Braga, Emma Thompson, Salli Richardson, Charlie Tahan – 101 minutos.
Nesta ficção futurista, Will Smith, assume mais uma vez o papel de herói. O ano é 2012. Nova York tornou-se uma cidade deserta, onde as suas largas avenidas transformaram-se em matagais, seus imensos edifícios, em estruturas abandonadas. Nas ruas atulhadas de detritos, um único carro, um possante Shelby Mustang GT-500, passa a toda velocidade. Dentro dele, Robert Neville (Smith), e sua cadela, a pastora alemã Sam. Médico virologista, Neville é o único habitante humano sadio de Manhattan. Todos os demais ou morreram ou foram transformados em pavorosos zumbis canibais, que saem à noite à caça de carne. Apesar de não serem exatamente vampiros, eles também têm pouca resistência à luz. Neville, portanto, só circula durante o dia à procura de algum outro ser humano que possa ter sobrado da maciça contaminação que varreu o país, quem sabe o mundo. O culpado: um vírus que surgiu de um tratamento pioneiro que, anos atrás, erradicou o câncer, mas gerou este terrível efeito colateral. Quando a tarde cai, Neville e Sam recolhem-se à sua casa na Washington Square, fechando portas e janelas previamente fortalecidas com barras metálicas. Tudo para resistir aos ataques das hordas canibais. No subsolo, o virologista realiza experiências com animais - e, quando consegue, com algum zumbi -, procurando chegar a uma vacina, a uma fórmula que reverta os efeitos da epidemia. Por uma incrível coincidência, ele é, misteriosamente, o único ser humano imune, ainda que seja mordido pelos canibais. Fora os sucessivos fracassos com seus experimentos científicos, a solidão está enlouquecendo Neville, que perdeu a mulher e a filha em circunstâncias que o filme revela aos poucos. Em "flashbacks", traça-se o histórico do surgimento da doença, a quarentena da cidade e o mergulho no caos.
EU SOU A LENDA é a terceira adaptação cinematográfica do livro homônimo de Richard Matheson, lançado em 1954. A primeira foi em 1964, em MORTOS QUE MATAM, de Sidney Salkov, tendo como protagonista Vincent Price. A segunda, em 1971, A ÚLTIMA ESPERANÇA DA TERRA, de Boris Sagal, estrelada por Charlton Heston. Durante anos se pensou numa refilmagem com Ridley Scott e Arnold Schwarzernegger, mas sairia muito cara. Até que, finalmente, o desenvolvimento dos efeitos digitais que permitem criar tanto os vampiros quanto limpar a cidade de Nova York de vestígios de vida permitiu levar o projeto às telas. Se não for um dos melhores filmes do ano, pelo menos tem uma das melhores histórias! Sucesso no Brasil e no Exterior esta ficção científica estrelada por Will Smith, que se confirma como um dos maiores astro de cinema da atualidade, é uma competente aventura futurística, ao qual se assiste com atenção. Um filme imperdível e empolgante!!
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