GUERRA MUNDIAL Z (World War Z) EUA, 2013 – Direção Marc Forster – elenco: Brad Pitt, Mireille Enos, Daniella Kertesz, James Badge Dale, fana Mokoena, Ludi Boeken, Pierfrancesco Favino, Elyes Gabel, Peter Capaldi – 116 minutos.
Uma misteriosa doença se alastra pelo planeta, contaminando pessoas com uma velocidade impressionante. A contaminação acontece em 12 segundos. Brad Pitt, em grande forma, é o protagonista, um experiente ex-investigador da ONU, que tinha optado por curtir mais a família, mas as surpresas da vida o obrigam a mudar de ideia. Inspirado no livro homônimo de Max Brooks, GUERRA MUNDIAL Z é um eletrizante thriller de suspense e ação, e um dos mais espetaculares filmes do ano. Dirigido pelo versátil Marc Forster, responsável por obras tão díspares quanto EM BUSCA DA TERRA DO NUNCA (Finding Neverland, 2004) e 007 – QUANTUM OF SOLACE (Quantum of Solace, 2008), o filme aposta na grandiosidade como seu maior diferencial, apresentando uma verdadeira guerra mundial contra os zumbis, com locações em diversos países e, literalmente, milhares e milhares de mortos-vivos. As cenas são impressionantes e de um impacto devastador. Sem medo de utilizar planos aéreos, exatamente com a intenção de transmitir essa escala épica, e a computação gráfica, o diretor cria instantes visualmente estarrecedores, com hordas de criaturas escalando muros gigantes e dominando cidades inteiras. São alguns dos momentos mais fantásticos que o cinema de zumbis já produziu.
O roteiro apresenta boas ideias, entre elas, uma fala notável, quando um personagem diz ao protagonista “Cada ser humano salvo é um zumbi a menos para combater”, uma frase realmente fatal em sua lógica. O roteiro, também, aponta informações das mais variadas vertentes, como questões ambientais, passando por teorias conspiratórias envolvendo Jerusalém, por exemplo, até a culpabilidade das companhias aéreas pelo contágio em massa. Como nada é perfeito, esse grande filme tem um pequeno deslize. Em certo momento, o personagem de Brad Pitt entra em contato com um zumbi e, após matá-lo, corre diretamente para a beirada de um prédio para que, caso se transforme, não ponha em risco a sua família. É uma ótima ideia, que poderia render um instante de maior impacto, mas tudo é feito de maneira tão rápida que a intenção de Gerry pode até mesmo passar despercebida. Recheado de cenas espetaculares, excelentes cenas de ação, efeitos especiais incríveis e grandiosos, cabe destacar como uma das melhores de toda a produção, aquela que se passa no laboratório, quando Forster deixa de lado a ação e acalma o ritmo, apostando na construção de um clima de suspense de verdade. Para os que curtem trilha sonora, tanto a original composta por Marco Beltrami, quanto outras da banda britânica Muse, são altamente climáticas. Mergulhe de cabeça, sem medo de perder o cérebro, e acompanhe espetacularmente essa verdadeira corrida contra o tempo. ENTRETENIMENTO DA MELHOR QUALIDADE EM SUAS QUASE DUAS HORAS DE DURAÇÃO!! COM UMA SURPREENDENTE ORIGINALIDADE, É UM DOS DEZ MELHORES FILMES DO ANO!! IMPERDÍVEL!!
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