LIGA DA JUSTIÇA
(Justice League) EUA, 2017 – Direção Zack Snyder – elenco: Ben Affleck, Henry
Cavill, Gal Gadot, Amy Adams, Ezra Miller, Jeremy Irons, Diane Lane, David
Thewlis, Jason Momoa, Ray Fisher, Connie Nielsen, J. K. Simmons, Ciáran Hinds, Amber
Heard, Joe Morton – 120 minutos
Liga da Justiça é experiência única no cinema de
super-heróis. O desequilíbrio faz a força
Impulsionado pela restauração de sua fé na humanidade e
inspirado pelo ato altruísta do Superman, Bruce Wayne convoca sua nova aliada,
Diana Prince, para o combate contra um inimigo ainda maior que foi
recém-despertado. Juntos, Batman e Mulher-Maravilha buscam recrutar com
agilidade um time de meta-humanos, mas mesmo com a formação de uma liga de
heróis sem precedentes - Batman, Mulher-Maraviha, Aquaman, Cyborg e Flash -
poderá ser tarde demais para salvar o planeta de um catastrófico ataque.
“Liga da Justiça” é desequilibrado, meio frankenstein. Mas é isso
que o torna mais fascinante. E o filme tem detalhes muito loucos – por toda
eternidade. Como sempre, o cinema de Zack Snyder se constrói nos mitos –
Atlântida, a retomada das amazonas, o sinistro Lobo das Estepes etc. A força do
mito já confere uma dimensão grave. O filme pode ser curtido como blockbuster, e
é tão bom quanto “Guardiões da Galáxia” 1 e 2. Num equilíbrio invejável entre espetáculo e
reflexão política, “Liga da Justiça’ oxigena o filão dos filmes de super-herói,
afirmando a força feminina sem emascular a representação da hombridade,
extraindo o melhor de seu elenco, arejado pelo Flash de Ezra Miller e pelo
Aquaman de Jason Momoa.
“Liga da Justiça” mostra que a DC está mesmo no caminho certo, acertando
a mão em cheio em quase todo o filme. Talvez a questão mais importante é que o
filme é capaz de divertir do começo ao fim e consiga manter o interesse do
público mesmo longe das cenas de ação. Vale o ingresso.
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